A construção das centrais faz parte dos esforços da capital chinesa para otimizar as fontes energéticas e reduzir emissões, de acordo com funcionários da Comissão Municipal de Desenvolvimento e Reforma de Beijing.
Com investimento de 47,7 bilhões de yuans (US$ 7,79 bilhões), as quatro centrais elétricas e outros 40 projetos públicos relacionados vão reduzir a emissão de dióxido de enxofre em 10 mil toneladas, oferecer aquecimento a 100 milhões de metros quadrados e gerar 7,2 milhões de quilowatts de eletricidade através de gás natural.
Estes serviços têm sido oferecidos por quatro usinas elétricas movidas a carvão, que queimaram 9,2 milhões de toneladas de carvão em 2012, ou 40% das 23 milhões de toneladas consumidas por Beijing no mesmo período. As usinas serão fechadas quando as novas centrais elétricas entrarem em operação.
Fumaça e neblina pesadas cobriram o céu de Beijing durante o feriado da Data Nacional, de sete dias, provocando preocupações com a deteriorada poluição do ar na cidade. A queima de carvão responde por 16,7% das partículas finas transportadas pelo ar com diâmetro de até 2,5 micrômetros, ou PM 2,5, culpadas pela fumaça.
Em um plano de ação recém-publicado sobre a limpeza do ar de Beijing, as autoridades municipais prometeram cortar o consumo de carvão em 1,3 milhão de toneladas antes de 2017.
por Xinhua