Durante sua participação no Seminário "Beijing Bonito" da Cleantech Corporation realizado nesta terça-feira, o ministro do Meio Ambiente da Finlândia, Ville Niinisto, disse que a Finlândia também experimentou um grave nível de poluição industrial na década dos setenta, mas que transitou com rapidez para o crescimento mais limpo.
O setor de tecnologias não poluentes da Finlândia está valorizado atualmente em entre 15 e 20 bilhões de euros, equivalente a 1% do mercado mundial das tecnologias limpas, assinalou Niinisto.
De acordo com o recém divulgado plano de ação quinquenal para o ar limpo, Beijing, cidade frequentemente coberta por uma névoa, prometeu reduzir para 2017 a densidade das partículas finas PM2,5 em 25% ou mais a partir dos níveis de 2012.
O primeiro-ministro da Finlândia, Jyrki Katainen, disse que seu país dá boas-vindas aos objetivos de controle de emissões da China e que deseja compartilhar a experiência da Finlândia sobre a forma de proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.
O diretor do Centro Nacional para a Estratégia de Mudança Climática e Cooperação Internacional da China, Li Junfeng, disse que a China definitivamente necessita da tecnologia chave para a redução de emissões e para um desenvolvimento mais verde.
Li considera o projeto "Beijing Bonito" como a plataforma ideal para o intercâmbio de tecnologia pois foi iniciado conjuntamente pelo Ministério da Proteção Ambiental da China, a Agência Finlandesa para o Financiamento da Tecnologia e a Inovação (Tekes) e pela autoridade de meio ambiente de Beijing.
De acordo com o projeto, espera-se que as companhias chinesas e finlandesas dedicadas às tecnologias limpas levem a cabo pesquisa e programas piloto em cinco âmbitos principais: produção de energia, construção de edifícios, trânsito, eficiência energética nas principais indústrias e controle da qualidade do ar.
por Xinhua