A China, segunda maior economia do mundo, terá um crescimento moderado em 2013 em meio a uma menor demanda externa, segundo um relatório publicado no sábado pelo Centro de Ciência de Previsão da ACC.
Chen Xikang, subdiretor do comitê acadêmico do centro, disse que ainda existem dificuldades para o processo de recuperação da China, pois o investimento e a exportação ocupam uma parte muito grande da estrutura econômica e o consumo se mantém fraco.
Os controles do mercado imobiliário e a reestruturação econômica da China também afetarão a recuperação no crescimento, acrescentou.
Em uma base trimestral, a taxa de crescimento deve acelerar-se no primeiro e segundo trimestres de 2013 e gradualmente se estabilizar em meados do ano antes de crescer de novo no quarto trimestre, segundo o relatório.
A economia da China registrou um crescimento anual de 7,8% no ano passado, a primeira alta anual abaixo de 8% desde 1999, segundo dados divulgados em 18 de janeiro pelo Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
"A taxa de crescimento se desacelerou no ano passado, mas continua em níveis normais, o que não mudará o modelo de desenvolvimento básico da economia chinesa no médio e longo prazos", analisou Zhu Baoliang, pesquisador do Centro Estatal de Informação, um instituto do governo.
De acordo com o relatório, o valor agregado nas indústrias primária, secundária e terciária do país crescerá 4,7%, 8,9% e 8,8%, respectivamente.
O consumo e o investimento contribuirão com 4,5% e 4,2%, respectivamente, para a expansão econômica da nação este ano, acrescentou.
O documento também prevê que o volume combinado de importações e exportações crescerá 8,5% anualmente, com as importações aumentando 8,6% e as exportações subindo 8,3% em termos anuais.
Chen espera que o índice de preços ao consumidor (IPC), principal indicador da inflação, cresça 3,5% anualmente em 2013, mais rápido que no ano passado. (por xinhua)