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China reforçará reforma no sistema de saúde
  2012-05-03 09:26:24  cri
O governo chinês divulgou no dia 18 de abril o programa sobre aprofundamento da reforma do sistema de saúde 2012. O documento estabelece três prioridades de trabalho para o ano: acelerar a criação do sistema de saúde com acesso universal a toda a população; aprimorar o sistema de medicamentos genéricos; e incentivar a reforma dos hospitais públicos.

Atualmente, cerca de 95% dos habitantes urbanos e rurais da China estão incluídos no sistema de saúde básica. De acordo com Zhou Zijun, especialista no setor e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Beijing, o acesso de 95% da população ao sistema é a maior conquista que o governo alcançou nos três anos de reforma na área médica. No entanto, em relação à qualidade do serviço, constata-se uma grande diferença entre as regiões urbanas e rurais.

"Como os habitantes da zona rural pagam menos para o sistema de saúde, o serviço a que têm acesso também é inferior, representando apenas um décimo do nível registrado nas cidades e comarcas. O novo programa de reforma médica prevê a elevação da percentagem do reembolso para os habitantes rurais, assim como o aumento do teto dessa restituição. Essa é uma orientação para os futuros trabalhos."

O novo programa prevê o aumento do acesso da população aos serviços médicos, fazendo com que os três principais setores de seguridade médica, voltados para os trabalhadores, habitantes de cidades e comarcas e população rural, tenham uma participação estável de 95%. Além disso, o plano objetiva também elevar o nível do serviço médico e estudar o sistema de previdência para doenças graves.

Reforçar o sistema de medicamentos genéricos é outra prioridade do planejamento. O país vai aumentar o acesso aos produtos deste tipo, regulamentar a compra de remédios, complementar o catálogo de medicamentos básicos e aumentar a supervisão da qualidade de fabricação.

Os hospitais públicos chineses recebem 80% dos recursos médicos, sendo de importância relevante para a reforma do sistema nacional de saúde. No passado, apenas 10% dos recursos dos hospitais públicos vinham do governo. Para manter a operação, as instituições tiveram que atrelar sua receita à venda de medicamentos, isto é, vender os remédios a um preço mais alto do que valor original. Razão pela qual muitos médicos prescrevem mais medicamentos do que o necessário e substituem remédios baratos pelos mais caros. Sobre este fenômeno, Zhou Zijun comentou:

"A política de compensar os médicos com a venda de medicamentos deve ser derrubada. É o que mais preocupa a população. A receita do hospital, composta anteriormente pelo investimento governamental, venda de medicamentos e oferta de serviços médicos, deve passar para apenas financiamento governamental e prestação de serviços médicos. Os medicamentos devem ser vendidos com lucro zero."

 Além de oferecer mais fontes de financiamento para hospitais de interesse público, o governo chinês vai desenvolver também as instituições médicas não públicas e incentivar pessoas ou grupos sociais a investirem nos hospitais públicos.

Tradução Li Mei

Revisão Luiz Tasso Neto

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