
Para melhorar as condições atrasadas de transporte, produção e vida, o governo lançou em 2001 um plano chamado "uma cidade e 34 aldeias". O projeto objetiva a urbanização, conduzindo os moradores de áreas mais precárias para a cidade e as vilas com maior estrutura. No entanto, o deslocamento da população também causou alguns problemas. Cada vez mais casas, terras e equipamentos hidráulicos são abandonados. Para utilizar os recursos, em 2005, o governo começou a encorajar empresas e pessoas a investirem nas terras desocupadas para a criação de gado, plantações específicas, transformação de produtos agrícolas e turismo. Hoje em dia, a "economia de fazenda" já surtiu efeitos. O chefe do Departamento de Propaganda do Comitê Distrital do Partido Comunista da China em Zuoquan, Zheng Chunhua, ressalta:
"temos recursos e produtos abundantes, tais como noz, pimenta e caqui. Estas são nossas especialidades, produzidas aqui desde antepassados. O nosso distrito foi nomeado pela Administração de Silvicultura como "Terra da Noz da China".
Atualmente, há 203 fazendas em Zuoquan de plantações industriais e ecológicas, com uma área total de 23 mil hectares. A taxa de arborização nas montanhas é bem elevada.
A Fazenda Ecológica Maofeng ganhou num leilão em 2006, por 310 mil yuans, o direito de utilização por 50 anos de uma área de terra não plantada de 311 hectares. Nos últimos cinco anos, a empresa investiu muito para transformar a infraestrutura da região. O gerente, Zhao Baoming, lembrou:
"desde 2006 já investimos oito milhões de yuans neste campo. Primeiro tivemos de desbravar as terras, que estavam abandonadas há alguns anos. Precisamos também criar uma infraestrutura com abastecimento de água, eletricidade e telecomunicação, e também acesso de transporte. Na área replantada, de 33 hectares, cultivamos 20 mil pés de noz. No resto da área, mais ou menos 133 hectares, plantamos 150 mil pés de árvores. As árvores incluem cipreste e cinza, que não trazem benefício econômico, mas ecológico."
O desenvolvimento das "fazendas ecológicas" beneficia o povo local. Grande parte do investimento da Fazenda Maofeng é para o pagamento dos trabalhadores. Ao redor da propriedade, há várias aldeias e muitos moradores foram contratados pela empresa para a construção da estrutura local. Na fazenda, os técnicos profissionais ensinam os agricultores maneiras científicas de plantação de noz. Zhao fala à reportagem:
"no nosso processo de investimento, o povo local é muito beneficiado. Do total de oito milhões que gastamos com a exploração, cerca de 2,6 milhões foi para remuneração dos trabalhadores. Podemos dizer que melhoramos as condições de emprego nesta área."
A Fazenda Maofeng já lucrou com o local. Os ganhos são de dois aspetos: venda de produtos e recepção de turistas. Zhao prevê que o volume de produção de noz vai aumentar e, com o reconhecimento da fazenda pela sociedade, haverá mais visitantes também. Ele acha que o distrito de Zuoquan é famoso e se as condições turísticas forem favoráveis, cada vez mais gente vai querer visitar o local para homenagear o herói e ver a face modernizada de hoje.
Atualmente, cada vez mais empresas e pessoas investem nas fazendas em Zuoquan. Falando sobre isso, Zhao considera que aqui não há competição:
"agora há várias fazendas aqui, mas são diferentes. Algumas fazem plantação, outras criam gado. Eu trabalho com um produto tradicional, que é a noz. E o tamanho das fazendas também não é igual. A minha não é muito, mas há várias fazendas grandes, com área acima de 600 hectares."
Durante o período de 12º Plano Quinquenal do país, o distrito de Zuoquan quer promover ainda mais a produção de noz e elevar a qualidade das fazendas. A "economia de fazenda ecológica" busca não só reutilizar as terras abandonadas, como também proteger o meio-ambiente nas montanhas e enriquecer a população local. É um novo caminho de desenvolvimento para esta "região revolucionária".
(Por Dong Jue)