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Documentário mostra novo ângulo das relações sino-norte-americanas
  2011-05-23 14:53:24  cri

Em um mundo onde produtos "Made in China" estão por todo o lado, como uma família norte-americana comum pode viver no dia-a-dia sem usar nenhum produto chinês? Este é o tema que o documentário Natal sem China pretende tratar para mostrar, sob novo ângulo, as relações sino-norte-americanas. A família Jones, do Estado de Califórnia, concordou em participar do desafio.

Tessa Jones, de cinco anos de idade, está jogando fora, junto com seu pai, Tim, e mãe, Evelyn, todos os artigos com a etiqueta "Made in China" que havia na casa. Neste filme que dura cerca de uma hora, o diretor Tom Xia, descendente chinês com nacionalidade norte-americana, pediu a essa família vizinha que tentasse passar o Natal absolutamente sem produtos chineses.

Qual foi o resultado? Os Jones gastaram cerca de US$ 160 para comprar uma árvore de Natal produzida no México, não conseguiram achar lâmpadas decorativas e tiveram que deixar de jogar videogames durante as férias. Quando a família estava no supermercado e viu produtos tão variados, a dona de casa Evelyn ficou espantada.

"Isso realmente me choca. Nada aqui é produzido por nós norte-americanos. Em que posição os Estados Unidos estão no mundo econômico de hoje?"

Quando Tom Xia imigrou aos Estados Unidos com toda a família em 1992, tinha apenas oito anos de idade. Ele sempre se mostra orgulhoso por ser um descendente chinês. Em 2007, a Mattel, produtora norte-americana de brinquedos, fez o recall de todos os produtos fabricados na China devido à falha de qualidade. Isso causou fortes impactos negativos à reputação internacional da China. Foi justamente isso que levou Tom a decidir fazer o documentário.

"Ao comentar o assunto, veículos de imprensa norte-americanos não falaram nada sobre o problema que a própria Mattel tinha. Eles não pararam de criticar a China, sem levar em consideração que aqueles brinquedos eram também produtos da Mattel."

Enfim, o problema na maioria dos produtos foi causado por falha no desenho, não pela qualidade de produção. Como a maior parte dos norte-americanos toma conhecimentos sobre a China através da mídia local, Tom Xia sentiu a responsabilidade de fazer algo para que a população norte-americana conhecesse de forma mais abrangente e objetiva o país asiático.

"De forma geral, documentários ou programas televisivos costumam exibir a relação sino-norte-americana a partir de um ponto de vista sério e crítico. Se adotarmos uma maneira bem humorada, a sensação será completamente nova. Nós queremos aliviar a tensão existente entre os dois países desse jeito. E tentamos explicar ao mundo que temos o mesmo apelo quando a questão está ligada a nós mesmos e às crianças, apesar de falarmos diferentes idiomas."

Segundo Alicia Dwyer, produtora do filme, a intenção é buscar soluções aos problemas existentes nas relações sino-norte-americanas, que enfrentam tensão de vez em quanto. O filme também quer ajudar a mostrar a fundo o lado ridículo desta nossa época e o temor que os norte-americanos tem de ver a China crescendo. Além disso, Tom Xia disse esperar que os espectadores possam dar mais atenção às estreitas ligações entre a China os Estados Unidos.

No final do documentário, Evelyn disse que estava pensando em colocar o filho dela para estudar Chinês. Para Tom, a filmagem do documentário deu uma oportunidade de revisar sua "identidade dupla", como um descendente chinês com nacionalidade americana.

Neste momento, Natal sem China está na última fase de produção, e será exibido nos telões ainda este ano.

(Por Zhu Wenjun)

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