
"Quanto à questão da terra, o país vai garantir no mínimo, uma área de 120 milhões de hectares de terras cultiváveis. Na pior das hipóteses, o país precisa garantir no mínimo, uma área de 100 milhões de hectares de terra para a cultivação de cereais."
A reunião emitiu também o sinal de que a China vai acelerar a construção das obras hidráulicas. Segundo pesquisas feitas pelo Ministério de Recursos Hidráulicos, mais da metade das zonas cultiváveis do país carece de condições básicas de irrigação, o que ameaça a segurança na produção de alimentos.
Segundo Li Guoxiang, especialista em desenvolvimento rural da Academia de Ciências Sociais, o país enfrenta desafios ao aumentar a sua produção agrícola. Para ele, o entusiasmo dos camponeses é essencial para a solução de diversos problemas.
"A garantia das terras cultiváveis visa justamente proteger os interesses dos camponeses em suas atividades produtivas. A concessão de subsídios e a aquisição básica pelo governo protegem os camponeses. Agora o que precisamos fazer é elevar a produtividade."
Para o vice-presidente da Fundação de Empreendimentos Sociais da China, Tang Min, o país deve fomentar apoio às atividades que beneficiem a vida da população rural, inclusive a diversificação das fontes de renda dos camponeses e a construção de infraestrutura nas áreas rurais.
"Para mim, a questão mais urgente reside no aumento da renda dos camponeses, pois isso vai elevar o nível de vida deles em todos os aspectos. Para atingir a meta, precisamos diminuir o número da população rural, ou seja, encorajar agricultores a deixar os campos e se mudar para as cidades. Para tanto, o governo deve resolver as questões de educação, saúde e previdência social dos trabalhadores migrantes."