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Longevidade é nova força de crescimento da economia chinesa
  2010-11-30 12:36:03  cri
Com o envelhecimento da sociedade chinesa, produtos e negócios voltados para idosos vêm ganhando um peso cada vez maior no mercado chinês. A longevidade da população já consiste em uma nova força de crescimento da economia.

Zhang Hongyu, de 82 anos, morador de Yangfangdian, em Beijing, visitou o Parque da Expo Mundial de Shanghai com a sua esposa. Seus filhos lhe alugaram uma cadeira de rodas para facilitar a visita, enquanto a sua neta Xiaoyu lhe comprou um audiofone de 15 mil yuans (aproximadamente U$ 2.307). Xiaoyu disse à CRI:

"Um audiofone vai lhe ajudar não só fisicamente como também psicologicamente. Assim que conseguir ouvir bem, meu avô vai ter vontade de se comunicar com seus amigos e filhos. Assim ele mantém o bom humor."

A cadeira de rodas que Zhang Hongyu usou foi alugada de uma empresa especializada em artigos para idosos, em Beijing. Fundada há três anos, a empresa já tem seis filiais na capital chinesa. O gerente Zhao Qiang falou com nosso repórter.

"No início, vendíamos apenas um produto voltado para idosos. Com o passar do tempo, a rede foi ampliada. Agora estamos trabalhando com vários produtos."

O audiofone que Xiaoyu comprou para o avô é fabricado em Shanghai. Zou, responsável pelo desenvolvimento do produto dessa empresa, disse que existem várias categorias de audiofones conforme a necessidade dos consumidores.

"Temos produtos de diversas categorias que atendem a demanda de diferentes tipos de consumidores e bolsos ."

Atualmente, a China possui cerca de 167 milhões de idosos acima de 60 anos, o maior número no mundo. Nos próximos 30 anos, esse montante deve crescer a um ritmo de 7 milhões ao ano. Com isso, o mercado de produtos para idosos vem apresentando um grande potencial.

Segundo dados publicados pela Comissão dos Idosos da China, o consumo dos idosos chineses deve ultrapassar, neste ano, 1 trilhão de yuans (U$154 bilhões). Nesse momento, o mercado nacional consegue atender a apenas 100 bilhões de yuans (U$ 15,4 bilhões) desse total. Logo, o desequilíbrio entre oferta e demanda gera enormes oportunidades comerciais.

O fato, no entanto, é que o setor ligado à população idosa na China ainda tem pouca representatividade. A insuficiência de serviços voltados para idosos, a pequena variedade de produtos e a deficiência política constituem a realidade nacional. Zhao Qiang explicou o fenômeno à CRI.

"Muitas produtoras chinesas consideram pequeno o mercado nacional de produtos voltados para idosos. Elas fabricam mais para exportação. Muitas delas trabalham com o processamento, sem a capacidade de vender dentro do país."

Assim, o mercado chinês é dominado por produtos estrangeiros. Como os países desenvolvidos se depararam mais cedo com o envelhecimento da sociedade, suas empresas acumularam grandes experiências no que se diz respeito ao mercado para idosos. Muitas multinacionais já começaram a desenvolver tecnologias e produtos geriátricos para o mercado chinês.

Os idosos chineses possuem, na sua maioria, um grande poder aquisitivo devido ao costume de economizar. Além disso, há uma forte demanda por serviços sociais, como seguros e serviços profiláticos. O mercado de produtos e serviços de saúde é também sustentado principalmente pelos consumidores idosos. Para Mu Guangzong, professor do Instituto de Pesquisa da População da Universidade de Beijing, os consumidores idosos têm um vínculo social muito mais forte que os outros grupos.

"Os chineses estimam o cumprimento dos deveres filiais. De fato, são os jovens consumidores que estão comprando para os idosos. Por isso, eu digo que o poder de aquisição dos idosos é enorme."

(Por Zhu Wenjun)

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