A China acelerou seus esforços para promover a conservação energética no país, emitindo novas regras que pedem pela avaliação da economia de energia em novos projetos de investimento em ativos fixos.

Antes de ser aprovados pelos reguladores, todos os novos investimentos têm de passar por avaliações independentes e revisões do governo sobre economia energética, informou a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), o principal planejador econômico da China.

"Isso é muito importante e urgente para frear o crescimento excessivo do consumo de energia e elevar a eficiência da utilização energética", disse a CNDR em um comunicado divulgado em seu site.

Segundo os novos regulamentos, as instituições independentes avaliam a economia energética enquanto os departamentos governamentais se encarregam do trabalho de revisão.

Qualquer projeto de investimento em ativos fixos que não satisfaça os requisitos da economia energética será rejeitado, segundo regulamentos que entrarão em vigor em 1º de novembro deste ano.

Os projetos que passarem pelas avaliações e revisões estarão sujeitos a supervisões mais rígidas quanto ao seu consumo anual de energia.

O vice-diretor do Instituto de Pesquisa Política de Recursos e Ambiente do Centro de Pesquisa do Desenvolvimento do Conselho de Estado, Li Zuojun, disse que as regras são de grande importância no rápido processo de industrialização e urbanização da China.

"A industrialização e a urbanização da China foram alcançadas principalmente através de investimentos em ativos fixos, que consumiram grande quantidade de energia", disse Li, acrescentando que "os novos regulamentos ajudarão o governo a restringir o consumo energético com crescimento mais rápido e facilitar o uso razoável dos recursos".

A China planeja diminuir o consumo energético por unidade do produto interno bruto (PIB) em 20% até o final de 2010, em comparação com os níveis de 2005.

No ano passado, o consumo energético por unidade do PIB da China caiu apenas 2,2%, não cumprindo a meta anual de 4%, segundo dados do Departamento Nacional de Estatísticas.

(Xinhua)