Os empréstimos denominados em yuan da China se reduziram a 510,7 bilhões de yuans (US$ 74,8 bilhões) em março em comparação com os 700,1 bilhões de yuans (US$ 102,5 bilhões) registrados em fevereiro, informou segunda-feira o Banco Popular da China, banco central do país.
A cifra de março mostra que os empréstimos denominados em yuan no primeiro trimestre foram de 2,6 trilhões de yuans (US$ 380,67 bilhões), uma queda de 1,98 trilhão de yuans (US$ 289,9 bilhões) em comparação com ao mesmo período do ano passado.
"O aumento de novos empréstimos nos primeiros três meses deste ano foi razoável, e o ritmo de recuperação econômica se fortaleceu", indicou o banco em um relatório publicado no seu site.
A cifra, embora seja significativamente menor que os 4,58 trilhões de yuans (US$ 670,57 bilhões) emprestados no primeiro trimestre de 2009, ainda foi superior à média.
Lian Ping, economista em chefe do Banco de Comunicações, revelou que os 2,6 trilhões de yuans representam 34% do objetivo de 7,5 trilhões de yuans (US$ 1,1 trilhão) de novos empréstimos para este ano, o que se adequa basicamente aos requerimentos dos reguladores.
Os novos empréstimos da China em yuan chegaram a 1,39 trilhão de yuans (US$ 203,51 bilhões) em janeiro e a 700,1 bilhões de yuans em fevereiro.
A oferta ampla de dinheiro (M2), que cobre o dinheiro em circulação e todos os depósitos, aumentará cerca de 17%.
O banco central elevou a taxa de requerimento de reservas de depósitos em 0,5 ponto percentual duas vezes no primeiro trimestre e reiniciou a venda de bônus de três anos de 15 bilhões de yuans (US$ 2,2 bilhões) depois de uma suspensão de quase dois anos para reduzir a liquidez.