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"Made in China" significa também "Made with the World"
  2009-12-29 14:54:19  cri

A China, grande exportadora do mundo, enfrenta um desafio sem precedentes. São as barreiras comerciais levantadas por outros países como forma de protecionismo comercial. A desconfiança com a qualidade de produtos "Made in China" virou desculpa para que algumas nações recusem as exportações do país asiático.

A Administração de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China fez recentemente um convite a embaixadores de mais de vinte países, inclusive Estados Unidos, Rússia e Egito. Esses embaixadores visitaram órgãos de inspeção e quarentena em Shanghai e nas províncias de Jiangsu e Zhejiang. Também puderam conhecer oito empresas dos ramos automotivo, de alimentos e de vestuário.

O Grupo Youngor, famosa fábrica de roupas, que emprega 50 mil pessoas, foi o destaque dessa visita. A empresa sofreu fortes impactos causados pela crise financeira mundial, mas conseguiu diminuir os danos ao aumentar as vendas no mercado interno. Suas exportações tiveram uma queda de 5% em 2009, enquanto as vendas internas aumentaram em 20%. O vice-presidente do Youngor, Li Rugang, explicou essas ações.

"Cinquenta por cento da nossa produção é voltada ao mercado externo. Este ano, conseguimos aumentar nossa presença no mercado interno. No ano passado, vendemos 21,4 bilhões de yuans dentro da China, e este ano devemos alcançar uma venda de 24 bilhões. Não vamos ter problemas com isso".

Fundado em 1979, o Grupo Youngor possui seis marcas de camisas e ternos. Sua produção de ternos detém, há vários anos, a maior fatia do mercado nacional. O vice-presidente da empresa atribui o sucesso da companhia à constante atenção dada à qualidade dos produtos.

"Temos consciência sobre a importância da qualidade. Nos anos 80, começamos a criar marcas. Passamos a ter um controle muito rigoroso sobre a qualidade dos vestuários com a criação de um departamento de supervisão. Cada parte do processo é submetido à fiscalização".

As províncias de Jiangsu e Zhejiang formam uma importante polo de produção de têxteis, vestuários e calçados. Grande parte desses produtos vai para os mercados europeu e norte-americano. O aumento da presença dos produtos chineses no mercado internacional causou também a escalada de medidas que restringem as importações de produtos da China. E isso afeta um grande número de empresas chinesas.

O adido comercial da Embaixada da Espanha na China, Alberto Alonso Diaz, constatou, na visita, que os produtos chineses atendem aos critérios definidos pela União Europeia. Para ele, a Espanha vai continuar importando da China.

"A Espanha importa da China uma grande quantidade de produtos têxteis, brinquedos e calçados. Apesar de a União Europeia ter anunciado medidas de anti-dumping contra calçados chineses, a Espanha vai precisar continuar importando da China. Quanto à minha impressão sobre esta visita, considero que os produtos chineses são qualificados e atendem aos critérios europeus. Tive também oportunidade de conhecer a administração dos órgãos locais de supervisão e quarentena", disse Alberto Alonso Diaz .

O Grupo Haitong, de Ningbo, se dedica ao processamento de frutas e vegetais. Seus produtos são exportados para Japão e Estados Unidos. O gerente da companhia, Sun Jincai, explicou como é feito o controle de qualidade.

"Haitong possui um escritório responsável pela segurança de alimentos, que fiscaliza toda a cadeia de produção, inclusive o plantio, o processamento, o transporte e a venda".

As autoridades chinesas vêm intensificando nos últimos anos a controle de qualidade dos alimentos. Segundo o vice-diretor da Administração de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena, Wei Chuanzhong, a fiscalização sobre produtos para a exportação conta com um sistema rigoroso de controle.

"Criamos um sistema de garantia da qualidade dos alimentos importados e exportados. Nos últimos anos, mantivemos acima de 99% a percentagem dos produtos qualificados para a exportação".

Os Estados Unidos são um dos principais destinos das exportações chinesas. O adido agrícola da Embaixada dos EUA na China, William Westman, acredita na credibilidade dos certificados emitidos pelas autoridades chinesas. Para ele, a importância é que os dois países mantenham a confiança mútua.

"Apesar de os dois países não terem no momento um comunicado conjunto, devemos acreditar na credibilidade dos certificados emitidos pelos órgãos de quarentena de cada um".

A companhia "Little swan" também foi visitada pelos diplomatas estrangeiros. A empresa, com sede em Wuxi, na província de Jiangsu, é a maior produtora e exportadora de máquinas de lavar do país. Eles possuem um centro de pesquisa tecnológica, um laboratório e 460 patentes nacionais.

O adido agrícola da Embaixada da África do Sul na China, Mono Mashaba, ficou mais confiante na qualidade dos produtos chineses depois da visita.

"Agradecemos a iniciativa do governo chinês de organizar essa visita. Acho isso muito importante, pois a qualidade e a segurança dos produtos chamam a atenção do mundo inteiro. Através dessa visita, conhecemos melhor as empresas chinesas e a situação da fiscalização na China".

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