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Siemens, gigante alemão tem grande desenvolvimento na China
  2009-11-24 10:33:18  cri

Para a maior parte do povo chinês, o ano em que o telegrama surgiu no país é uma questão histórica. No entanto, para a Siemens, o gigante alemão, a exportação do aparelho telegráfico em 1872 marcou sua estréia no mercado do país asiático. Hoje, com dezenas empresas, agências espalhadas em todo o país e 43 mil funcionários, a Siemens conseguiu um desenvolvimento notável no mercado chinês e acompanhou o crescimento da nova China. Ouça a seguir a reportagem.

Wang Chongshan, empregado da Siemens há 25 anos, revelou que naquele momento o escritório da companhia em Beijing era muito pequeno e até os materiais e documentos eram colocados em uma banheira. Ele relembrou:

"naquela altura, o escritório da Siemens em Beijing era muito pequeno e só contava com poucos funcionários e alguns apartamentos. Nós chegamos a dividir uma suíte no Hotel de Minzu. O quarto era o escritório do gerente, e a sua mulher dele, que também atuava como secretária e tesoureira, junto dois engenheiros e alguns outros empregados chineses trabalhavam na sala."

O que Wang nunca poderia ter imaginado, é que 25 anos depois aquele escritório de sete pessoas se tornaria um gigante no mercado chinês. Durante esse período, a Siemens (China) participou de muitos projetos de telecomunicação e infraestrutura, bem como trouxe equipamentos médicos avançados.

O Doutor Richard Hausmann assumiu o cargo de presidente e CEO da Siemens (China) há cinco anos. Ele apresentou a história do desenvolvimento da empresa na China:

"a história da Siemens é muito longa. O primeiro negócio que se fez com a China foi a venda de alguns telégrafos de agulha em 1872. Naquela época, o telégrafo de agulha, que foi inventado pelo fundador da Siemens Werner Von Siemens, era o equipamento de telecomunicação mais avançado. Desde então, o comércio entre as duas partes tem sido cada vez mais intensificado. Podemos dizer que a Siemens viveu todas as épocas da história moderna chinesa."

Em 1879, a Siemens ofereceu ao governo da Dinastia Qing, a última dinastia feudal chinesa, um gerador elétrico a vapor de 10 cavalos-força para ser utilizado na iluminação do porto de Shanghai. No século XX, a companhia alemã passou a ser conhecida em todo o país. Até hoje ainda se pode ver produtos da Siemens em fotos em preto e branco da época.

Após a fundação da nova China em 1949, o bloqueio diplomático e econômico adotado pelos países ocidentais dificultaram a administração das empresas estrangeiras no mercado chinês. Naquele período, a Siemens contava com um pequeno volume de exportações para a China, mas não abandonou o mercado chinês. O presidente da Siemens na China, Hausmann, também tem um nome chinês, Hao Ruiqiang, que significa bom, inteligente e forte. Ele disse:

"mesmo naquela época continuamos com alguns projetos e participamos de muitas feiras e exposições na China com o objetivo de mostrar a nossa capacidade tecnológica. Com isso criamos uma base muito sólida no mercado chinês."

No final de 1978, a China começou a adotar a política de reforma e abertura, que marcou o início da modernização chinesa e trouxe grandes oportunidades para a Siemens. Com muitos projetos e abertura de várias filiais, a empresa alemã desenvolveu-se vertiginosamente no mercado chinês. Hausmann relembrou:

"em 2005 elaboramos um plano com o objetivo de ampliar ainda mais a rede de vendas da nossa empresa. Hoje são 60 centros de vendas na China, em 2004 este número era de somente 30. Graças às cooperações com o Ministério das Ferrovias e algumas companhias nacionais de energia, o volume de investimentos da Siemens na China aumentou significativamente. Além disso, também somos o maior fornecedor de equipamento médico para a China. Atualmente, a nossa empresa já tem 90 filiais no país asiático e somos líder nos setores de indústria, energia e equipamento médico."

Segundo Hausmann, hoje os investimentos do gigante alemão no país asiático se destinam às regiões do centro e oeste:

"temos muitos negócios em Shanghai, Jiangsu e outras províncias mais avançadas, bem como Beijing e Guangdong. Para responder ao apelo do governo central na "grande exploração do oeste", instalamos fábricas nas cidades de Wuhan e Xi´an, no centro e oeste do país. A joint-ventrue em Xi´an já tem 10 anos e produz aparelhos de sinalização para ferrovias. A fábrica em Wuhan, fundada no ano passado, é de transformador moderno. Portanto somos um participante positivo da estratégia da "grande exploração do oeste."

Comparando com o leste, as províncias do oeste chinês são muito mais atrasadas em infraestrutura e recursos humanos, razão pela qual muitas multinacionais não demonstram interesse em investir naquela região. Hausmann disse que vê a Siemens como fosse uma companhia chinesa:

"temos 43 mil funcionários na China e 99% deles são chineses. Eu já disse em muitas ocasiões que somos uma empresa chinesa. De fato, já temos muitos chineses no grupo dirigente da Siemens na China."

Hoje o número de funcionários locais tornou-se um padrão de responsabilidade de uma companhia estrangeira. Hausmann revelou que a Siemens preocupa-se em assumir sua responsabilidade social e assim realizam dois programas, um de assistência em eventos e outro de subsídio à educação, chamado de "século 21". Hausmann disse:

"no ano passado, após o devastador terremoto de Wenchuan, a Siemens foi a primeira empresa estrangeira que ofereceu doações às regiões vitimadas. Eu acredito que quando se faz negócio em um país, temos a responsabilidade de retribuir, auxiliando a sociedade local."

A Siemens decidiu distribuir mais de 1,35 bilhões de yuans na China na produção de energia renovável. Hausmann:

"para a Siemens, a China é seu segundo maior mercado, atrás somente dos Estados Unidos. A empresa da China é muito importante para todo a corporação. Vamos aumentar ainda mais os investimentos na China, especialmente na área de pesquisa. Temos confiança neste país, no seu desenvolvimento e futuro."

No ano passado foi construído o prédio de sede da Siemens na China. Durante os dias 28 de setembro e 3 de outubro, um grande número "60" ocupava a parede de vidro daquele edifício de 123 metros de altura, representando os 60 anos da China e também da Alemanha Ocidental, que foi fundada no dia 3 de outubro 60 anos atrás. Hausmann disse:

"durante 60 anos, especialmente nos últimos 30, o desenvolvimento da China foi admirável. Estou aqui há cinco anos e acompanho o desenvolvimento chinês de perto. Atualmente, o centro econômico do mundo está se mudando para a China, que para ele, um país que vai superar a Europa e os Estados Unidos em termos de economia."

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