Este é o 10º ano da aplicação da política de grande exploração do oeste da China, bem como da realização da Expo Internacional do Oeste da China. Esta edição da exposição atraiu participantes de diversos países. Como único representante brasileiro, o estado do Pará trouxe uma comitiva liderada pelo vice-governador, Odair Corrêa.
O Pará, situado na região norte do Brasil, é o segundo maior estado do país sul-americano, com área total de 1,2 milhões de km², correspondente a 15% do território brasileiro. A capital Belém, maior cidade ao longo do Rio Amazonas, possui boas condições de transporte. O estado conta com grandes áreas de florestas, terras cultiváveis e minas de ferro.
Em sua área de exibição, o grupo brasileiro utilizou recursos de áudio e vídeo, além de outros modernos meios de comunicação, para revelar aos espectadores da feira a situação geral do Pará e do Brasil. O vice-governador paraense, Odair Corrêa, admitiu ser notável o desenvolvimento da China e que, nesse contexto, não faltam candidatos a parceiro do país asiático, grupo no qual o Brasil se inclui:
"A China é um país que, com certeza, pelo crescimento, pela harmonia de seu crescimento, o Brasil e o estado do Pará querem como parceiro para viabilizar uma vida mais digna a todos."
Em 15 de outubro, um dia antes da inauguração da Expo, o grupo paraense e o governo provincial de Sichuan assinaram o Acordo de Estados e Províncias Amistosos Sichuan-Pará. Ambas as partes aproveitaram a oportunidade para consolidar a cooperação e aprofundar a amizade entre suas populações.
Odair Corrêa afirmou que Brasil conta com ricos recursos naturais e convidou as empresas chinesas a investirem no país sul-americano. Sobre o discurso do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, na cerimônia de abertura do evento, Corrêa disse:
"Pelas palavras do próprio ministro chinês, que agora a pouco falou sobre questão energética e de transporte, entendo que a bilateralidade das ações a serem desenvolvidas por Brasil e China tem muitos resultados positivos a oferecer. E havendo possibilidade também de interação com o estado do Pará."
Segundo o vice-governador, nos últimos anos a consolidação das relações bilaterais sino-brasileiras, motivada especialmente pelas visitas recíprocas dos presidentes dos dois países, promoveu muito o comércio. Ele mencionou em especial a vantagem paraense quanto à reserva de energia hidráulica, que oferece uma boa base de cooperação em geração de eletricidade. Além disso, o grupo brasileiro trouxe à China o seu plano de cooperação:
"Nós temos no mínimo oito áreas de investimento: turismo, navegação, questão mineral, a questão dos transportes pela navegação, na aérea fluvial, ou terrestre. Também precisamos otimizar essa parceria na questão da exploração mineral e com isso fazer com cresçam as nossas populações."
O vice-governador ressaltou a amizade cada vez mais profunda entre os povos de Brasil e China, apesar da distância geográfica:
"Nós já vivemos muito tempo distantes pela geografia. Mas hoje, como a comunicação nos aproxima e aproxima a todo o mundo, queremos dar as mãos para que possamos, não apenas China e Brasil, mas nossos povos, crescer juntos nessa amplitude que preceituamos para as nossas nações."