
"A China está atrás apenas dos Estados Unidos, França e Espanha na capacidade instalada de energia gerada pelo vento", afirmou Lu no 5º Fórum de Estratégia Energética da China, realizado na capital chinesa.
A energia eólica se tornou uma importante força para o desenvolvimento de novas energias na China, assinalou Lu, que precisou que o país contava com mais de 200 usinas eólicas até o final de 2008, e que essas usinas geraram 12,8 bilhões de quilowatts-hora de eletricidade.
A energia eólica representa 1,5% da capacidade instalada total de geração elétrica da China. O país planeja construir mais usinas desse tipo antes de 2010, nas zonas litorâneas lestes e nas extensas regiões ocidentais do país.
No norte da China, a Região Autônoma da Mongólia Interior e a Província de Hebei são dois pioneiros na exploração dessa fonte de energia renovável.
A Mongólia Interior, que ocupa uma área de 1,18 milhão de quilômetros quadrados, conta com 100 milhões de quilowatts de recursos energéticos eólicos, graças a centenas de enormes turbinas brancas construídas em lugares elevados para captar os fortes ventos procedentes do centro da República da Mongólia e da Sibéria, da Rússia.
Além disso, a região está tentando aumentar sua capacidade instalada de energia eólica para mais de 10 milhões de quilowatts até 2010, cifra que constitui quase metade da energia produzida pelo maior projeto hidrelétrico do país, a Represa das Três Gargantas, anunciou Ya Saning, diretor da comissão econômica local.
Por sua parte, Hebei planeja construir usinas eólicas com uma capacidade instalada total de mais de 10 milhões de quilowatts antes de 2020, declarou Zhao Weidong, funcionário da Comissão Provincial de Desenvolvimento e Reforma.