O jornal refere que a informação foi dada pelo director para a África no Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Li Songtian, durante a Quinta Conferência dos Estrategistas Sino-africanos, a "China-Africa Thinks Tanks Forum", que juntou estudiosos africanos e chineses na província de Zhejiang.
A China escolheu como parceiros prioritários na denominada Cooperação Para a Criação da Capacidade Produtiva além de Moçambique, Angola e o Egipto.
Li disse ainda que a Etiópia, Quénia, Tanzânia e República Democrática do Congo estão na lista dos países onde irão ser instalados os projectos-piloto e serão pioneiros no alinhamento industrial, enquanto a África do Sul servirá como vector para a industrialização.
Intervindo na cerimónia de abertura do fórum, Li Songtian explicou que a China pretende seguir o modelo de desenvolvimento intensivo para garantir a interacção e harmonia entre a construção de infra-estruturas e o desenvolvimento industrial.
"A África tem potencial em termos de recursos humanos, mercado e recursos naturais, enquanto a China tem experiência em tecnologias, formação de recursos humanos pelo que precisamos exportar a nossa capacidade industrial para os países africanos", afirmou.
A delegação moçambicana era composta por representes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Ado Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI), e directores das faculdades da UEM, UniZambeze, UniLúrio e Instituto de Línguas.(Macauhub/MZ)