A refinaria, denominada "Prince de Kinkakala", vai ser construída no município do Ambriz e terá capacidade de refinação de 400 mil barris de petróleo por dia, integrando o consórcio a empresa estatal angolana Sonangol, com uma participação de 40%.
Os restantes 60% do capital social do consórcio promotor são detidos pela empresa privada angolana do sector petrolífero GPM International Global Services e por um grupo de empresas chinesas não identificadas.
O presidente da GPM International Global Services, João Feliciano Bifica, disse que o projecto contempla a construção de uma central eléctrica, uma cidade universitária e um complexo hospitalar.
A entrada em funcionamento da refinaria está prevista para 2020 e "reduz por completo as importações dos principais produtos extraídos do petróleo, a começar pelo gasóleo, cujo défice é muito elevado, e pela gasolina."
Trata-se da terceira refinaria em construção em Angola – além da única em funcionamento no país, em Luanda, insuficiente para as necessidades nacionais – que se junta às do Soyo e do Lobito.
A única refinaria actualmente em funcionamento foi construída em 1955, opera somente a 70% da capacidade instalada e é, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, "bastante ineficiente" e com custos de produção que "superam, em geral, os dos combustíveis importados."
A Sonangol veio posteriormente a desmentir que faça parte da estrutura accionista do consórcio de empresas constituído para a construção da refinaria "Prince de Kinkakala", no Ambriz, província do Bengo.
O desmentido surgiu sob a forma de comunicado que, embora não esteja disponível na página electrónica da empresa estatal, foi citado pelo Jornal de Angola (http://jornaldeangola.sapo.ao/politica/desmentido_da_sonangol). (Macauhub/AO/CN)