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China e Brasil elevam relações a um nível mais amplo de colaboração
  2012-06-28 10:06:21  cri
O premiê chinês Wen Jiabao e a presidente brasileira Dilma Rousseff anunciaram depois de um encontro no Rio de Janeiro na semana passada que elevaram suas relações de parceria estratégica global. Especialistas chineses acreditam que a promoção das relações China-Brasil ocorre em um momento em que há condições maduras e que esta aumentará as cooperações bilaterais, além de ter influência positiva nas colaborações entre os países em via de desenvolvimento e na economia global.

Zhou Zhiwei, secretário-geral do Centro de Pesquisa de Assuntos Brasileiros do Instituto da América Latina da Academia Chinesa de Ciências Sociais, indicou que o encontro dos líderes da China e do Brasil obteve muitos avanços e demonstrou a base sólida das relações bilaterais e o desejo de cooperação profunda entre os dois lados. "Há semelhanças em termos de desenvolvimento dos dois países, os governos chinês e brasileiro querem proteger seus interesses para reforçar a colaboração. Assim criarão condições favoráveis para a ascensão dos dois países", disse ele.

Os dois lados anunciaram na mesma ocasião um mecanismo de câmbio de moedas locais no valor de 60 bilhões de reais. A medida é considerada importante, pois poderá reduzir os riscos criados pela agitação da taxa de câmbio da moeda norte-americana, explicou Zhou, acrescentando que a medida promoverá a internacionalização do yuan e do real, além de oferecer vantagens à reforma no sistema monetário internacional.

Segundo a declaração conjunta publicada depois do encontro dos dois líderes, a China e o Brasil desenvolverão cooperações em várias áreas. A tecnologia é prioridade na cooperação sino-brasileira, indica Zhou, o que mostra a importância da inovação científica e tecnológica para os dois governos, e a viabilidade da cooperação tecnológica.

A China e o Brasil têm suas forças tecnológicas em áreas distintas. A China é forte na área espacial, e entre outras, enquanto o Brasil tem exelência em nanotecnologia, energia limpa e renovável. Zhou também disse que nos últimos anos os dois países realizaram muitas colaborações tecnológicas e desfrutaram de bons resultados. "A China e o Brasil alcançaram laços significativos no contexto da Cooperação Sul-Sul", disse ele.

Entre as cooperações, a de satélite é uma das que serão reforçadas. Desde 1999, quando a China ajudou o Brasil a lançar o Satélite 01, as cooperações na área vem se mostrando efetivas. Os dois países realizarão esforços coordenados para manter o lançamento do Satélite 03 da série de Satélites de Recursos Terrestres Sino-Brasileiros este ano, e do Satélite 04 da mesma série em 2014, informa a declaração, acrescentando que os dois lados discutirão sobre um projeto de cooperação espacial de 10 anos.

A China e o Brasil sempre desenvolveram as relações comercias. A China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil nos últimos três anos, com o volume comercial bilateral ultrapassando US$ 80 bilhões em 2011.

Sobre as relações comerciais, Chen Duqing, diretor do Centro de Estudos Brasileiros do Instituto de Estudos Latino-Americanos, subordinado à Academia Chinesa de Ciências Sociais, indicou que algumas áreas são compatíveis entre a China e o Brasil, mas que os dois países são complementares em muitas outras áreas econômicas. Ele sublinhou que os laços comerciais dos dois países não podem ser apenas de compra e venda. Os dois países deverão aumentar os investimentos de um para o outro, sobretudo nas áreas de alta tecnologia com o fim de obter resultados ganha-ganha.

Chen, também ex-embaixador chinês no Brasil, disse que a declaração apenas indica o direcionamento das cooperações China-Brasil. O desenvolvimento consistirá em esforços dos departamentos, órgãos e empresas relativos. As barreiras na via do desenvolvimento das relações comerciais serão a distância geográfica e a falta de conhecimentos.

A China e o Brasil tem desenvolvido rapidamente as relações bilaterais e a confiança política mútua, segundo o ex-embaixador, mas o intercâmbio cultural cresceu de maneira relativamente lenta. A falta de conhecimentos da cultura e do mercado um do outro prejudicaria as relações bilaterais ao longo prazo, disse o ex-embaixador. "O resultado dependerá do desenvolvimento dos intercâmbios cultural e de pessoa com o fim de promover conhecimentos mútuos", disse ele.

Quanto aos meios para resolver a questão da falta de conhecimento, Zhou falou da promoção cultural e intercâmbio na área de educação. Ele destacou também os intercâmbios dos grupos acadêmicos especializados. "Os intercâmbios de acadêmicos podem ajudar os pesquisadores a analisar o panorama um do outro", disse ele, " e tais informações podem beneficiar os governos e as empresas, promovendo o desenvolvimento das relações."

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