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Saulo Petean
  2010-09-17 11:40:03  cri
Na década de 60 do Século XX, de 1966 a 1970 utilizei um rádio receptor de ondas curtas para acompanhar a programação em língua portuguesa da Rádio Internacional da China. Tinha 14 anos quando escolhi a então Rádio Pequim a melhor rádio estrangeira com programação lusófona, tornei ouvinte assíduo na remota Batatais no interior de São Paulo, Sudeste do Brasil.

Decorridos 44 anos daquela primeira audição da Rádio Internacional da China, mas agora pela Internet, ouço e participo online dos programas em Português e conto a você o período recente desta história intitulada Cripor e Eu no Concurso Comemorativo aos 50 Anos do Departamento de Português da Rádio Internacional da China.

Como amante da cultura tradicional chinesa adoro o programa Música sem fronteira - músicas instrumentais e canções folclóricas em 56 línguas - estendendo uma ponte entre o Céu e a Terra nas asas musicais das etnias que conformam a uma só família de nacionalidades da China com seu universo colorido e maravilhoso.

Escutar as músicas instrumentais e canções folclóricas entremeadas pelo relato suave dos locutores sobre o seu contexto inspirador, orienta a minha prática de sentir e compreender a música fantástica do povo chinês com a harmonia da civilização chinesa a iluminar a emancipação espiritual da humanidade.

Após a transmissão coloco o programa no tocador, ouço durante o dia, à noite e vou dormir com a programação para embalar no sono até o amanhecer, desperto com a narrativa do repórter do Cripor nas regiões fronteiriças, as notícias do dia e os programas Um tema da China um tema do mundo, Panorama econômico, Viagem pela China, No mundo dos esportes, Encontro com o ouvinte, Entrevista com o ouvinte e Carta de Pequim.

Pelo programa Popular também é clássica passei a admirar o princípe do Rhythm&Blues da China continental, Huyanbin, com o álbum Canções Vermelhas, saudando a chegada do aniversário de 60 anos da República Popular da China com sua interpretação das canções que marcaram a transformação da sociedade chinesa nas décadas de 60 e 70 do Século XX.

Sou admirador das estrelas do cenário Pop, Zhang Liyin, Wang Fei e He Yaoshan com a canção título do álbum Peça de Xadrez. Sou fã da cantora popular Ye Pei e da tibetana Soinam Angmo, do grupo musical Anjo Oriental, da Banda Haya da etnia Mongol, e das músicas folclóricas tornadas clássicas pelas divas Song Zuying e Xixiulan na transmissão Feliz aniversário China, com canções para celebrar o 60º ano de fundação da Nova China, e do compositor do hino nacional chinês, Ni Er.

Quando os progamas Música sem fronteira e Popular também é clássica estão disponíveis no sítio do Cripor, ponho os arquivos wma no tocador e ouço como podcast das músicas folclóricas e populares entremeadas com os programas noticiosos.

Adoro o tema de introdução do programa Nos ares da cultura, os acordes que iniciam da transmissão diária com as frases Zhōngguó Guójì Guǎngbō Diàntái Aqui a Rádio Internacional da China, o tema musical que finaliza a transmissão e fico maravilhado em ouvir repetidas vezes os programas da Bossa Nova da China e o Jazz da Xangai antiga.

Este ambiente informativo e musical no idioma lusófono falado pelos locutores com acento Mandarim constitui uma atração em si mesma principal, que me anima e motiva ouvir agraciado diariamente a programação, e me faz viver na companhia da vibração alegre do povo da mais antiga, populosa e popular civilização do planeta.

Fui cativado pela suave entonação e ritmo da língua Mandarim impressa no português pela locução do Cripor, que ouço extasiado a perfeição idiomática dos locutores, e nas entrevistas, a diversidade da língua portuguesa falada pelo premiê do Timor Leste, Xanana Gusmão ou pelo embaixador de Portugal em Pequim, Rui Quartin Santos, e outras personalidades entrevistadas com o acento dos povos lusófonos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Princípe, Timor Leste e da China de Macau.

Na ampla teia mundial da internet sou ouvinte de todas as horas pronto para mergulhar no estado da arte da convivência amigável da casa multimídia minimal e interativa do ambiente facilitador do desenvolvimento do ouvinte, que me faz compreender e confirmar na prática o pleno potencial da World Wide Web para novas descobertas, como este jovem que pergunta ao criador da Web: - Porque você continua dizendo que tudo é tão simples?

Convido para viajar na linha do tempo do Cripor e Eu em 2009 e 2010 na internet para interagir com o time do Cripor com crítica, elogio, sugestão, agradecer as contínuas atrações e novidades inesgotáveis da programação, comentar os acontecimentos da China e do mundo, e saudar os líderes do povo chinês os camaradas presidente Hu Jintao e premiê Wen Jiabao.

A música do grupo Anjo Oriental. Retrospectiva do 60º Aniversário da Nova China. Entrevista com o ouvinte (wma). Horóscopo Chinês. Ano Novo com música folclórica chinesa. Mensagem de Ano Novo do presidente Hu Jintao. Bolívia: Evo Morales toma posse ao 2º mandato.

Fim dessa história de amor pela China maravilhosa e infinita? Prometo contar o período inicial da paixão despertada pela Rádio Pequim na década de 60 do século passado durante a Revolução Cultural Proletária da China, e os personagens aprendizes com quem compartilho o sonho do um só mundo de harmonia, amor, verdade e justiça ao qual o planeta já está maduro.

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