A proposta da Rússia para a questão síria foi aplaudida pela comunidade internacional. Entretanto, Moscou afirmou na terça-feira (10) que vai elaborar um plano o mais cedo possível para a entrega das armas químicas para supervisão internacional.
O primeiro-ministro da Síria, Wael al-Halaki anunciou ontem (10) que o governo sírio concorda com a proposta e está preparado para colaborar com iniciativas políticas internacionais em busca de uma solução para a crise. O povo sírio está a empenhar-se para combater a crise através do diálogo nacional, disse o premiê.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse ontem que espera que a Síria concorde com a entrega das armas e a sua destruíção. Os EUA devem abandonar a ação militar, pois, só dessa forma, as medidas adotadas pelo governo sírio terão algum significado, disse Putin.
Também ontem, o presidente norte-americano Barack Obama exigiu ao Congresso para que adie a votação sobre um ataque militar à Síria, de forma a que sejam estudadas soluções diplomáticas. Porém o secretário do Estado dos EUA, John Kerry, já explicou que os esforços diplomáticos não significam que o país cancele atos militares.
Entretanto, o Conselho de Segurança da ONU cancelou as reuniões de dia 10 sobre a Síria. A entidade não revelou o motivo.
O porta-voz da Chancelaria chinesa, Hong Lei, afirmou durante uma coletiva de imprensa que a China apoia a proposta da Rússia. A postura chinesa é sempre contra o uso da força nas relações internacionais, disse Hong Lei.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Catarina Domingues