As perspectivas de cooperação e desenvolvimento comercial sino-brasileiro foram hoje debatidas na 2ª Feira Internacional do Comércio de Serviços da China em Beijing.
O evento, com duração de cinco dias, atraiu diversas instituições e empresas chinesas e brasileiras do setor de serviços.
Durante a ocasião, o ex-cônsul-geral adjunto do Consulado Geral da China em São Paulo, Bian Chungang, proferiu um discurso sobre "As potencialidades para a cooperação sino-brasileira". Segundo ele, a China é o maior parceiro comercial do Brasil pelo quarto ano consecutivo. No ano passado, a China substituiu os Estados Unidos como a maior fonte de importações do Brasil. Portanto, a cooperação comercial sino-brasileira entrou numa nova fase, lembrou Bian Chungang, dizendo ainda que as potencialidades de cooperação bilateral no setor de serviços são grandes.
O representante da Confederação Nacional de Serviços, Dácio Pretoni, fez uma introdução sobre o cenário atual do mercado do setor de serviços no Brasil. De acordo com Pretoni, o comércio sino-brasileiro no setor de serviços só ocupa cerca de 1,5% da balança comercial bilateral. No entanto, atualmente 70% do PIB do Brasil baseia-se no setor de serviços. Ele acredita que as perspectivas de cooperação entre a China e o Brasil nessa área são amplas.
Tradução: Rebeca Zhang
Revisão: Catarina Domingues