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Empresas chinesas do setor fotovoltaico protestam contra impostos da UE
  2013-05-24 18:09:51  cri
     As principais empresas de painéis solares da China protestaram nesta quinta-feira contra as tarifas punitivas que a União Europeia (UE) planeja cobrar sobre os produtos fotovoltaicos (FV) fabricados na China.

  Mais de 40 empresas do setor FV levantaram suas queixas depois que os países membros da UE começaram a votação sobre os propostos impostos antidumping variando de 37% a 68% na sexta-feira passada. As taxas provisórias entrarão em vigor em 6 de junho se a proposta for aprovada.

  Representantes de três gigantes de painéis solares, incluindo a Yingli Green Energy Holdings Co., Trina Solar Ltd. e a Canadian Solar Inc., realizaram uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira em Beijing, acusando as medidas punitivas da UE e pedindo por livre comério.

  Em uma declaração conjunta, as três empresas disseram que qualquer medida restritiva do mercado prejudicará a indústria solar da China, mas também impedirá a aplicação e o desenvolvimento solares da Europa e terá grande impacto negativo na economia e no número de empregos na UE.

  De acordo com um relatório de pesquisa da empresa alemã de consulta Prognos, as tarifas punitivas causarão mais de 20 mil desempregos na Europa nos próximos três anos.

  Cerca de mil trabalhadores se reuniram em uma fábrica da Yingli, na cidade de Baoding, Província de Hebei, norte da China, segurando cartazes em que se lia "Não Proteção ao Comércio". Operadores de outras empresas solares também protestaram.

  Meng Xiangan, vice-diretor da Sociedade de Energias Renováveis da China, classificou a ação da UE como protecionismo comercial e acredita que a China tomará medidas retaliativas.

  O livre comércio, a competição justa, a abertura e a cooperação são os principais pré-requisitos do desenvolvimento saudável da indústria de FV mundial, disse Fang Ruifeng, diretor de relações públicas da Trina Solar Ltd..

 

  Negociações Fracassadas

  Os protestos foram resultado de uma declaração feita nesta quarta-feira pela Câmara de Comércio de Importações e Exportações de Maquinaria e Produtos Eletrônicos da China (CCCIEMEP, na sigla em inglês) que revelou que a primeira rodada de negociações planejadas para aliviar a atual disputa de comério de painéis solares entre a China e a UE através de um acordo para estabelecer um preço de exportação falhou.

  A convite da UE, a câmara enviou uma equipe de negociação e impulsionou os planos de compromisso de preços pragmáticos. No entanto, a UE recusou-se a responder às perguntas da parte chinesa, disse Wang Guiqing, vice-chefe da CCCIEMEP.

  A UE não mostrou sinceridade para lidar com os problemas, o que levou à falha nas negociações, disse a CCCIEMEP.

  O compromisso de preços significa basicamente que os exportadores aumentam o custo de exportação de um produto para evitar a possibilidade de tarifas antidumping.

  As empresas de PV europeias também levantaram queixas separadas, acusando seus rivais chineses de receberem subsídios governamentais, o que viola as regras de comércio internacionais.

 

  Impacto Pesado

  As tarifas punitivas, se forem cobradas, terão um impacto pesado na indústria de FV da China que está lutando em grande medida por conta de sua dependência no mercado europeu, disse Zhang Qian, diretor de relações governamentais e desenvolvimento de negócios da Canadian Solar Inc.

  As exportações de FV da China caíram 45,1% anualmente para US$ 11,2 bilhões em 2012, porém, o valor representou ainda metade das remessas totais da China, de acordo com as estatísticas da CCCIEMEP.

  A indústria fotovoltaica da China experimentou um período de booming durante a última década, mas está lutando contra a capacidade excessiva e a fraca demanda do mercado que forçaram algumas empresas pequenas a deixarem o setor e alguns gigantes até chegaram à margem da falência.

  Ainda pior, a principal produtora de paineis solares, a Wuxi Suntech, subsidiária da Sunteck Power, cotada na bolsa de valores da Nova York, com base na cidade de Wuxi, leste da China, declarou falência em março.

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