O gabinete do porta-voz do secretário-geral da ONU emitiu, nesta sexta-feira (25), um comunicado de imprensa, afirmando que o grupo de investigação da ONU já fez os preparativos e poderá começar os trabalhos de investigação dentro de um prazo entre as 24 e 48 horas, para acusações sobre o possível uso de armas químicas no território sírio.
Segundo o comunicado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon apelou de novo às autoridades sírias para que forneçam o material necessário para o grupo de investigação. Além disso, o grupo inclui uma equipe de especialistas químicas para orientar os trabalhos do grupo.
O ministro da Defesa dos EUA, Chuck Hagel, assinalou nesta quinta-feira (25) que os seus serviços de inteligência obtiveram algumas informações, de "nível razoavelmente confiável" de que o poder político sírio recorreu ao uso de armas químicas, e que este violou as convenções de guerra. Um porta-voz da Chancelaria britânica sublinhou que o seu país já obteve algumas informações, mas ainda muito escassas. Um alto funcionário do governo norte-americano disse ainda, que atualmente é preciso mais fatos para suportar a avaliação dos serviços de inteligência. Se for confirmado que a Síria utilizou armas químicas, os EUA vão tomar medidas, avisou o representante norte-americano.
Quanto a isso, a porta-voz da Chancelaria chinesa, Hua Chunying, afirmou nesta sexta-feira (26), em Beijing, que o uso de armas químicas viola os critérios da Lei Internacional, aprovada pela comunidade internacional. A parte chinesa opõe-se firmemente ao uso de armas químicas e considera que todos os envolvidos na crise síria têm de persistir numa solução política.