Até às 14 horas desse domingo (21), as informações sobre o terremoto de 7,0 graus na escala Richter que atingiu no último sábado várias regiões na província de Sichuan, no sudoeste da China, declararam 188 mortos e 11,393 feridos. 21 pessoas continuam desaparecidas e cerca de 171 mil foram entretanto transferidas para locais seguros.
O vice-primeiro-ministro chinês, Wang Yang, está no distrito de Lushan, a região mais fortemente atingida pela calamidade, com a missão de orientar os trabalhos de regate. Ele pediu a todas as partes que dediquem todos os esforços durante as operações de resgate.
Até agora, mais de 9,5 mil soldados estão nos distritos de Lushan e Baoxing para socorrer vítimas. Ao mesmo tempo, e para prevenir a danificação dos abalos secundários, as tropas de resgate e governos locais estabeleceram mais de 20 pontos de disposição para atender habitantes transferidos, com mais de cem toneladas de materiais de resgate preparados como água, alimentos e medicamentos.
Após o terremoto, os compatriotas de todo o país, incluindo Hong Kong, Macau e Taiwan, acompanham estreitamente a situação nas regiões afetadas, e fazem doações em dinheiro e bens materiais para ajudar nos trabalhos de resgate.
Nos últimos dias, diversos países expressaram condolências à China pela calamidade, e mostraram se dispostos a oferecer ajudas. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou dia 21 sua profunda solidariedade e tristeza às vítimas do terremoto na china, afirmando que a entidade está pronta para enviar todos os materiais necessários e apelar ao apoio internacional para os trabalhos de resgate.
O Ministério da Proteção Ambiental declarou ontem (21) que não encontrou vestígios de fuga de elementos radioativos em Sichuan e que todas as instalações nucleares estão em condições seguras.
(tradução: Shi Liang revisão: João Pimenta)