O número de vítimas mortais e desaparecidos no terremoto de Ya´an subiram para 184 e 24, respetivamente. Os dados, atualizados às 18h deste domingo, revelam também a existência de 11826 feridos.
Depois de uma visita às zonas afetadas pelo abalo, onde coordenou trabalhos de resgate, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, regressou a Beijing.
O primeiro-ministro disse que salvar vidas é a tarefa prioritária e deixou a promessa de que o governo vai apoiar a população das regiões afetadas na reconstrução destas áreas.
Hoje pela manhã, o primeiro-ministro esteve no Hospital Huaxi em Chengdu, onde estão internados alguns dos feridos graves. Durante a visita Li Keqiang assegurou que o governo vai pagar as despesas médicas.
Até às 17h deste domingo, as equipes de resgate conseguiram encontrar 96 pessoas com vida no distrito de Lushan. Além disso, 3160 habitantes foram retirados das zonas afetadas. Os feridos receberam tratamento médico de imediato ou foram transportados para outros hospitais. As autoridades iniciaram trabalhos de profilaxia no distrito.
O governo provincial de Sichuan vai coordenar os próximos trabalhos. Os departamentos do Conselho de Estado vão fornecer as ajudas necessárias para a zona afetada.
As forças de resgate, compostas pelo exército e bombeiros chegaram ao local, já começaram os trabalhos de resgate e dispersão na zona afetada.
Também uma equipe nacional de resgate do terremoto da China, uma equipe médica, a equipe internacional de resgate da China e a equipe de resgate de terremoto da Cruz Vermelha da China já começaram os trabalhos de resgate. As equipes levaram veículos, instrumentos, remédios e fazem-se acompanhar de cães de resgate. O Ministério de Assuntos Civis transportou 50 mil tendas, 100 mil colchas de algodão e 10 mil camas dobráveis.
A comunidade internacional está atenta à situação na China e nas zonas afetadas pelo sismo. Vários países disponibilizaram assistência ao país. Por enquanto a China não necessita de apoio estrangeiro para os trabalhos de resgate, disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Qin Gang.
Numa coletiva de imprensa, o porta-voz afirmou que o governo e o povo chinês agradecem à comunidade internacional que, ao longo do dia de hoje e de ontem têm manifestado vontade de apoiar o país. No entanto, revelou o porta-voz, por enquanto não são necessárias forças de resgate, nem apoio médico ou envio de suprimentos.
Tradução: Catarina Wu
Revisão: Catarina Domingues