A capital síria foi palco de um atentado suicida com um carro-bomba, que deixou mais de 53 mortos e 237 de feridos. O atentado ocorreu perto da sede do partido governante Baath, no centro de Damasco. Este foi o terceiro dia consecutivo em que a cidade sofreu ataques-bomba.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgou, no mesmo dia, uma declaração em que condena os atentados em Damasco e reafirma a importância de uma resolução política da crise da Síria.
O mandato do enviado especial da ONU e Liga Árabe para a crise síria, Lakhdar Brahimi, termina na sexta-feira, mas vai ser prorrogado até ao final de 2013, disse na quinta-feira (21) Martin Mesirky, porta-voz do secretário-geral da ONU.
O porta-voz do governo norte-americano, Jay Carney, ressaltou na coletiva de imprensa que os EUA estão procurando medidas para terminar com a violência na Síria, não tendo ainda encontrado "uma solução fácil". Segundo Carney, o governo dos EUA oferece agora ajuda à oposição da Síria para ajuda-la a ser mais forte, coesa e ordenada.
O chanceler do Reino Unido, William Hague, que está em visita ao Líbano, expressou a preocupação inglesa sobre a situação na Síria. Ele pediu a todos os lados envolvidos que cessem o fogo e iniciem um processo político para resolver a crise. Segundo William Hague, o seu país vai disponibilizar mais ajuda aos refugiados da Síria.
Tradução: Lucas Xu
Revisão: Miguel Torres