O Conselho de Segurança da ONU publicou nesta terça-feira (12) uma declaração, condenando o terceiro teste nuclear da República Popular Democrática da Coreia (RPDC).
A ONU considera que a ação viola de forma grave as resoluções aprovadas pelo Conselho de Segurança. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou este teste nuclear.
O presidente norte-americano, Barack Obama, e o presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, também condenaram o ensaio nuclear.
Segundo um comunicado publicado no mesmo dia pela Organização do Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares, a potência deste teste nuclear foi duas vezes superior ao último ensaio de 2009.
De acordo com a Agência Central de Notícias da RPDC, um porta-voz do país afirmou que este terceiro teste nuclear é uma "medida de autodefesa".
O governo e a opinião pública do Japão estão de olhos postos na República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e no ensaio nuclear, que o país realizou na terça-feira (12).
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, referiu-se ao teste como a causa de "graves ameaças" à segurança japonesa e de "graves prejuízos" à paz e segurança da comunidade internacional.
Em conversações com o embaixador norte-americano no Japão, John Roos, Abe reiterou que os dois países devem aprovar sanções. Roos considerou que o teste nuclear também é uma "ameaça à paz e estabilidade dos EUA".
Nenhum país deve realizar atividades nucleares, que tenham um fim militar, afirmou nesta terça-feira (12) o porta-voz da Chancelaria iraniana, Mechman Palasite.
Todas as armas nucleares devem ser destruídas e todos os países têm o direito ao uso pacífico da energia nuclear, acrescentou Palasite.
Mechman sublinhou que o Irã é um Estado membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, na sigla inglesa), assinou o Tratado da Não-Proliferação de Armas Nucleares e cumpriu suas promessas.
Tradução: Catarina Wu
Revisão: Catarina Domingues