O Ministério de Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) realizou, nesta terça-feira (12) um teste nuclear subterrâneo pela terceira vez. Este teste realizou-se no norte do país e já foi condenado pela comunidade internacional.
A Chancelaria chinesa publicou no mesmo dia uma declaração, indicando que a RPDC ignorou a oposição da comunidade internacional a este teste.
O governo chinês se opõe firmemente ao teste, revelou a chancelaria. Segundo a declaração que emitiu, a parte chinesa persiste na desnuclearização da Península Coreana, na prevenção da proliferação nuclear e na salvaguarda da paz e estabilidade do Nordeste Asiático. A China pediu à RPDC que cumpra a sua promessa de desnuclearização e não adote atos que piorem a situação.
O presidente norte-americano, Barack Obama, condenou o teste nuclear e deixou um apelo à comunidade internacional para que adote "ações rápidas e de confiança".
Também a parte russa condenou o teste, considerando que agora a situação da Península Coreana é cada vez mais complicada e tensa.
A vizinha Coreia do Sul sublinhou que o teste nuclear da RPDC viola resoluções Conselho de Segurança da ONU e é uma ameaça à paz e à segurança da Península Coreana e do Nordeste asiático.
O Japão foi também uma das vozes críticas. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, referiu-se ao teste como a causa de "graves ameaças" à segurança japonesa e "graves prejuízos" à paz e segurança da comunidade internacional.
Entretanto, o Conselho de Segurança da ONU já convocou uma reunião de emergência para discutir esta questão.
Tradução: Catarina Wu
Revisão: Catarina Domingues