O orçamento da União Européia (UE) para 2014-2020 está a ser discutido durante estes dias em Bruxelas. A perspectiva de um acordo entre os líderes europeus não é otimista.
O primeiro ministro da Inglaterra, David Cameron disse que o país vai usar o direito de veto se o orçamento não sofrer reduções. Petr Necas, primeiro ministro da Republica Checa, e Angela Merkel, a chanceler alemã, também concordam com uma redução do orçamento.
Do outro lado estão França e Itália, que são contra uma redução. Estes dois países defendem mais orçamento para ultrapassar a crise financeira, aumentar a oferta de emprego e recuperar a economia.
O presidente francês, François Hollande, afirmou entretanto que o seu país não aceita uma diminuição no orçamento agrícola e uma redução no desenvolvimento econômico.
O presidente da Comissão Européia, Van Rompuy já veio dizer que este orçamento deverá ser reduzido. A UE vai organizar um plano que pode estimular a criatividade, pesquisa, educação e empregabilidade dos jovens, anunciou o presidente.
No mesmo dia, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, afirmou que o orçamento para o período de 2014 a 2020 tem uma brecha de 50 bilhões de euros. A entidade não pode aceitar este "déficit do orçamento", reagiu Schulz.
Recorde-se que qualquer sugestão sobre o orçamento tem de ser aprovada pela entidade. Esta já é a segunda vez que o orçamento está a ser negociado. A Comissão Européia propôs um orçamento de cerca de 1000 bilhões de Euros para os próximos sete anos, mais 5% do que o orçamento anterior.
Tradução: Catarina Wu
Revisão: Catarina Domingues