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Exportação de veículos chineses ultrapassa um milhão, tendo como maiores países de destino os Brics
  2013-02-04 17:47:13  cri

A exportação de automóveis chineses atingiu 1,056 milhão de unidades em 2012, um valor 29,7% mais alto do que em 2011. Os países do Brics, sobretudo o Brasil e a Rússia, se tornaram os principais destinos da exportação automobilística da China.

Segundo as últimas informações da Associação da Indústria Automobilística da China (AIAC), em 2012 o número dos veículos produzidos pela China foi de 19,27 milhões de unidades e as vendas alcançaram as 19,3 milhões. Apesar desses números animadores, os analistas dizem que a China ainda não é uma potência na produção automobilística e que a exportação do setor ainda está num patamar inicial.

A exportação de automóveis da China começou na década de 50 do século XX, tendo registrado um aumento vertiginoso após o país ter ingressado na Organização Mundial do Comércio, em 2001. Em 2002, o número de automóveis exportados pela China foi de 28 mil, tendo esse número subido para as 614 mil unidades em 2007. Esse crescimento sofreu com a crise financeira internacional de 2008, ano em que registrou uma acentuada queda. Ultrapassado esse período crítico, o setor regressou à tendência de rápido crescimento em 2010. O vice-secretário-geral da (AIAC), Shi Jianhua, recordou o desenvolvimento da indústria nos últimos anos:

"Depois de dois anos de queda considerável, a expansão acelerada da exportação automobilística da China recuperou em 2010. Foram conseguidos progressos notáveis tanto nos mercados da Ásia, África e América-Latina, como nos mercados emergentes, tais como Índia e Brasil. Em 2011, a exportação chegou às 850 mil unidades e, em 2012, já ultrapassou um milhão. Os países do Brics, incluindo Brasil e Rússia, passaram a ser os principais mercados da exportação chinesa."

Entre 2001 e 2012, a exportação de automóveis da China registrou um crescimento anual de 48,6%. Segundo Shi Jianhua, além da mudança nos números, a estrutura dos produtos e os mercados-destino também melhoraram a um ritmo rápido. As empresas chinesas fortaleceram seus investimentos no exterior e a qualidade dos serviços pós-venda foi elevada consideravelmente. As companhias chinesas, incluindo a Chery, a Great Wall e a Lifan, estabeleceram fábricas e pontos de venda e serviço em outros países.

Apesar dos avanços já conseguidos nos últimos anos, os analistas estão preocupados com a diferença entre as empresas chinesas e as multinacionais do setor. O secretário-geral da AIAC, Dong Yang, confessou:

"A exportação é muito importante para o desenvolvimento da indústria automobilística da China. A produção das marcas chinesas já superou as 10 milhões de unidades e a exportação representa 5% da produção total. É de destacar que a proporção das exportações chinesa no seu setor automóvel é muito mais baixa do que a dos grandes produtores mundiais."

Há quem aponte, ainda, problemas relativamente à falta de capacidade administrativa, falta de talentos e aumento contínuo de custos. Para melhorar a situação, é preciso elevar a competitividade do setor com um maior investimento no estudo e desenvolvimento.

Ao falar sobre o futuro do desenvolvimento automobilístico da China, Shi Jianhua considera que as empresas chinesas enfrentam grandes oportunidades:

"O espaço do mercado global é enorme. Os países em desenvolvimento mantêm demandas estáveis. O setor chinês deve procurar as forças motrizes para impulsionar a exportação. Desde que possuam baixos preços e boa qualidade, os carros terão um grande potencial de desenvolvimento."

Tradução: Paula Chen

Revisão: Miguel Torres

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