O chefe do estado maior das tropas malianas, Ibrahim Dahirou Dembele, afirmou que as ações militares contra os rebeldes armados iniciaram na linha de Mopti-Se Waer. Ele disse ainda que as tropas dos países africanos também vão atacar o norte do Mali via os países vizinhos. O objetivo é destruir a base dos extremistas dentro de um mês.
Até o momento, o exército francês já dispôs 2300 soldados no Mali e continuará a enviar reforços. O número total de soldados africanos atingiu 1600.
Um funcionário de alto nível da União Europeia disse ontem que a conferência de doadores para a questão do Mali, que se realizará no dia 29, vai tentar arrecadar cerca de US$ 400 milhões em assistência. Metade das doações será utilizada para treinar e reconstruir as tropas do país. O restante, para apoiar os exércitos dos países africanos. Segundo ele, além de mandar treinadores militares para o Mali, a UE também vai auxiliar o país na área política, de relações exteriores e assistência humanitária.
A UE ainda não tem plano de mandar tropas de combate por preocupação de provocar manifestações e insatisfações por parte dos países islâmicos.
Ainda nesta terça-feira, o porta-voz do Ministério de Defesa dos EUA, George Little, afirmou que o exército do país não tem grande participação nas ações militares no Mali, mas apenas ofereceu alguns apoios de transporte e inteligência.
Tradução: Nina Niu
Revisão: Luiz Tasso Neto