O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou ontem (16), na declaração divulgada pelo seu porta-voz, a sua firme condenação ao ataque "apavorante" à Universidade de Aleppo. Ele pediu uma investigação eficaz e imediata sobre o atentado.
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Irina Bokova, também divulgou uma declaração condenando o atentado.
A chancelaria da Síria enviou ontem uma carta à ONU, na qual apelou à entidade para condenar os atentados à bomba na Universidade de Aleppo. Segundo a chancelaria síria, o incidente não vai conter os esforços sírios para combater o terrorismo, e o governo sírio vai continuar a se dedicar na busca de uma solução política, a fim de resolver a crise síria.
Segundo a informação divulgada no dia 15 pela imprensa síria, duas bombas lançadas pelos "terroristas" atingiram a Universidade de Aleppo, causando explosões nos prédios. Oitenta e duas pessoas morreram e 160 ficaram feridas no incidente. Após o incidente, o exército governamental sírio e oposição começaram a trocar acusações pelo ataque.
No mesmo dia, um carro-bomba explodiu em Idleb, no Norte da Síria, causando pelo menos 22 mortos e 30 feridos.
A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vitoria Nuland, afirmou ontem na entrevista coletiva de rotina que o Departamento de Estado estudou as informações relacionadas sobre o incidente, mas não descobriu provas que indiciem o uso de armas químicas pelo exército governamental sírio. Nuland reiterou o alerta norte-americano à Síria para não usar armas químicas.
(tradução: Shi Liang revisão: Miguel Torres)