Alguns extremistas armados atacaram nesta quarta-feira um ônibus e seqüestraram dezenas de reféns estrangeiros numa instalação petrolífera na Argélia. A organização extremista declarou que o seqüestro é uma retaliação pelos bombardeamentos das forças francesas no norte do Mali, e da permissão de sobrevôo de caças francesas pelo governo da Argélia.
Depois do seqüestro, o ministro de assuntos interiores da Argélia, Daho Ould Kablia, revelou que as tropas do país já cercaram os elementos armados e os reféns. O governo não iniciará negociação com terroristas, nem aceitará qualquer exigência deles. Segundo informações do governo da Argélia, os elementos armados já liberaram alguns reféns argelinos mas restam ainda mais de vintes reféns provenientes da Noruega, EUA, Reino Unido, França e Japão.
O presidente francês François Hollande disse nesta quarta-feira que o governo francês ainda não tem informação concreta sobre o alegado case de cidadãos franceses sequestrados.
O primeiro-ministro da Noruega Jens Stoltenberg afirmou que o governo já enviou um grupo de emergência para ajudar a embaixada da Noruega na Argélia na solução da crise e que o governo norueguês rejeita negociar com os elementos armados.
A porta-voz do Conselho de Estado dos EUA Vitória Nuland confirmou que há um cidadão norte-americano seqüestrado no caso e condenou severamente o ataque terrorista.
Tradução Xia Ren
Revisão João Pimenta