Segundo Dilma, os dois países devem reproduzir a experiência obtida em cooperações agrícolas para o setor industrial, com o fim de reforçar a capacidade inovadora e de pesquisa científica de ambos, bem como elevar sua eficiência da produção industrial e o valor agregado.
Para alcançar o objetivo, a presidente Dilma acredita que é preciso estabelecer um mecanismo de diálogo ordinário entre governo e o sector empresarial dos dois países, a fim de promover a integração econômica e tornar as relações bilaterais uma das mais importantes no mundo.
Sendo ambos membros do Mercosul, Dilma considera crucial o desenvolvimento comercial saudável entre o Brasil e a Argentina para a integração econômica regional. A chefe do governo brasileiro prevê ainda que o volume total do comércio bilateral alcance US$34 bilhões neste ano.
O Brasil e a Argentina são importante parceiro comercial um a outro na América Latina. No início deste ano, o lado argentino adotou unilateralmente uma série de medidas de controle de importação, que acabaram por prejudicar o comércio bilateral. Mediante negociações entre os governos dos dois países realizadas em maio, a Argentina concordou cancelar essas barreiras comerciais.
Tradução: Rebeca Zhang
Revisão: Catarina Domingues