Está a decorrer a Exposição Internacional de Automóveis em Guangzhou, no Sul da China. Mesmo com o atual contexto de pessimismo sobre a economia mundial, os fabricantes de automóveis chineses e estrangeiros continuam otimistas em relação ao mercado chinês, que apresenta uma tendência de aumento da procura.
A área total da exposição atingiu os 200 mil metros quadrados, sendo a maior área de sempre. A duração do evento também foi estendida dos habituais sete dias para dez dias. A exposição conta ao todo com 950 modelos de automóvel. Dos quais, 34 são estão em exibição pela primeira vez.
Como a indústria automobilista enfrenta cada vez maiores desafios ao longo deste ano, os principais fabricantes do setor dão especial atenção a esta edição da exposição. Grandes marcas internacionais como a VolksWagen, BMW, Mercedes, GM, VOLVO, Ford, e as marcais nacionais Chery e BYD participaram do evento.
Esta é a 10ª edição da exposição internacional de automóveis em Guangzhou. Durante a última década, os consumidores chineses tornaram se mais exigentes e a segurança do carro é a sua prioridade. Yang Tao é um consumidor local. Ele afirmou à CRI:
"Se a minha condição econômica permitir, irei dar prioridade à segurança do carro. E depois, o preço."
Com o rápido crescimento econômico chinês, o número de privados que compram carro cresceu significativamente. Este enorme mercado atrai os principais fabricantes internacionais. Fu Qiang é o presidente responsável pelas vendas na empresa VOLVO. Ele disse que a VOLVO está atenta ao mercado chinês e irá intensificar a sua posição no mercado interno através da melhoria tecnológica.
"A VOLVO promoveu dois novos modelos na exposição, e que revelaram um avanço tecnológico, especialmente na segurança. A renhida competição no mercado forçou a empresa a elevar a qualidade e o serviço. Desta forma, acredito que a VOLVO será bem recebida no mercado."
Devido às políticas desfavoráveis para venda de automóveis, o mercado chinês desacelerou ao longo deste ano, principalmente para os fabricantes nacionais. Mas a empresa automobilista Great Wall é uma exceção. Gu Jiangang, chefe de tecnologia desta empresa explicou que melhor qualidade em vez de maior produção é sempre a prioridade da empresa.
"A nossa empresa está focada em três principais modelos de carro, SUV, pick-up, e carro de classe A. Assim podemos concentrar nossos recursos e energia."
Por causa da questão das Ilhas Diaoyu, os carros de marcas japonesas enfrentaram as maiores dificuldades desde setembro. Em outubro, a venda de marcas japonesas caiu 55,2% em relação à cifra do ano passado. Mesmo assim, os fabricantes automobilistas japoneses vêem com bons olhos o mercado chinês. Wen Fei, responsável de mercado da NISSAN, revelou à CRI:
"Nos primeiros nove meses as vendas da NISSAN foram muito boas. Só depois de setembro, os valores diminuiram. Mas acho que a situação é temporária. Com a melhoria da macroeconomia, estamos muito otimistas com as perspectivas do mercado chinês."
Tradução: Xia Ren
Revisão: João Pimenta