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Baixa emissão de carbono é escolha acertada para o desenvolvimento sustentável da China
  2012-11-22 15:14:21  cri

Nas vésperas da Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, a ser realizada em Doha, a Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma da China publicou o Relatório Anual sobre Políticas e Ações da China para Lidar com as Mudanças Climáticas. O documento introduz integralmente as principais políticas e medidas adotadas pelo país para diminuir a emissão de carbono e adaptar se às mudanças climáticas. Na coletiva de imprensa realizada no mesmo dia, o vice-diretor da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma da China, Xie Zhenhua, assinalou que o país vai se esforçar para controlar a emissão de gases de estufa e que a exigência no sentido de o país acabar totalmente com as emissões não é justa ou razoável.

 

O desenvolvimento verde com baixa emissão de carbono é a condição para conseguir um desenvolvimento sustentável, e que se tornou um consenso na comunidade internacional. Xie Zhenhua afirmou na coletiva que neste respeito, não há grande diferença entre a China e outros países desenvolvidos. O desenvolvimento verde, o investimento na reciclagem, e baixa emissão de carbono, é uma seleção inevitável da China no conceito de desenvolvimento científico e sustentável.

 

"A China tem uma grande população e é um país relativamente pobre em recursos. Os recursos per capita da China, que apóia o desenvolvimento econômico chinês, é menor do que a metade da cifra mundial. Atualmente as questões sobre os recursos, energia e meio ambiente já limitam o desenvolvimento do país. Não temos outras escolhas além do desenvolvimento verde, apostar na reciclagem e baixa emissão de carbono, e que pode elevar à eficiência na utilização de recursos e energia. Para realizar o objetivo de construção de uma sociedade moderadamente confortável e desenvolvimento sustentável."

 

Atualmente a emissão total de dióxido de carbono na China ainda é muito alta. Xie Zhenhua recordou que mesmo com um grande desafio pela frente, a emissão será diminuída com os esforços de todo o país.

 

"De uma forma geral, a emissão de carbono dos países desenvolvidos revela uma tendência de diminuição, quando o seu Produto Interno Bruto per capita varia entre US$ 40 e 50 mil. Atualmente a cifra da China é somente US$ 5 mil. A emissão da China é alta devido à sua grande população. Claro que não vamos seguir o caminho dos países desenvolvidos, onde a emissão só diminui quando o PIB per capita atinge os US$ 50 mil. Vamos avançar no caminho da modernização socialista com características chinesas."

 

Um alto oficial chinês assinalou ainda que a questão prioritária da Conferência em Doha é refletir na "responsabilidade comum mas diferenciada". Os países desenvolvidos devem realizar uma diminuição significativa das emissões. Ao mesmo tempo, os países em desenvolvimento devem adotar medidas positivas para lidar com as mudanças climáticas, com a premissa do apoio financeiro e tecnológico dos países desenvolvidos. A China já assumiu o compromisso e está a tomar medidas sem o apoio financeiro e tecnológico dos países desenvolvidos.

 

"Prometemos diminuir entre 40% e 45% a emissão de carbono até 2020, em comparação com a cifra de 2005. Durante os cinco anos passados, já conseguimos diminuir 20% e tentaremos ainda diminuir 17% nos próximos cinco anos."

 

Acerca da perspectiva da Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas em Doha, Xie disse:

 

"Espero que o resultado da negociação seja adequado ou aceitável para todos os países. A China sempre tem uma atitude positiva e aberta. Estamos dispostos a participar da negociação sobre os objetivos para depois de 2020, quando concluirmos as negociações sobre as metas para antes de 2020."

 

Xie Zhenhua concluiu que com uma atitude positiva e construtiva, a China vai promover o processo de lidar com as mudanças climáticas em conjunto com outros países.

 

Tradução: Xia Ren

Revisão: João Pimenta

 

 


 

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