Segundo o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários, nos últimos cinco dias, o conflito no Congo-Kinshasa já deixou desabrigados dezenas de milhares de refugiados. O apelo humanitário tem aumentado no país, mas os conflitos agravam ainda mais a situação. Por exemplo, a ajuda alimentar oferecida para 447 mil pessoas pelo Programa Alimentar Mundial muitas vezes precisam ser interrompidas.
O porta-voz de Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados disse que o orgão publicou um relatório pedindo aos países vizinhos do Congo-Kinshasa para não repatriar os refugiados antes da melhoria da situação de segurança do país.
O conflito na província Nord-Kiva e South Kivu do Congo-Kinshasa já dura muitos anos, no entanto este ano a situação ficou muito grave. Segundo algumas fontes, a capital de Nord-Kiva, a cidade Wael Gomaa, foi ocupada ontem por um grupo rebelde chamado "movimento 23 de Março".O exército governamental se retirou e os refugiados fugiram para Gisenyi, uma cidade de Ruanda que fica na fronteira.
De acordo com informações da ONU, O Congo-Kinshasa já têm mais de 2,4 milhões de refugiados. Cerca de 463 mil foram recebidos por países vizinhos, como Uganda, Congo, Ruanda e Tanzânia.
Tradução:Guo Hao
Revisão: José da Silva