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Diário do Povo refuta "novas provas" lançadas pelo Japão sobre a soberania das ilhas Diaoyu
  2012-10-16 17:00:43  cri

Recentemente, o Japão lançou algumas chamadas novas provas para defender sua suposta soberania sobre as ilhas Diaoyu. O Diário do Povo, jornal oficial da China, publicou um artigo reafirmando que as ilhas Diaoyu são parte inerente do território chinês e que o comportamento do Japão de tentar ocupar a região é ilegal e inválido. O texto acrescenta que a China continuará revelando a hipocrisia das "provas japonesas" usando o fato histórico e as normas das leis internacionais.

Quanto à afirmação japonesa de que a China nunca pediu a soberania das ilhas Diaoyu antes do início da década 1970, o artigo assinala que a região é parte do território chinês desde a dinastia Ming. Após a Guerra Sino-Japonesa (1894-1895), o Japão conquistou as ilhas. A Proclamação de Potsdam, lançado depois da Segunda Guerra Mundial, estipula claramente a devolução das ilhas Diaoyu à China. Em 1951, os EUA e outros países assinaram com o Japão o Acordo de Paz de São Francisco, sem a presença da China. Todo o conteúdo deste tratado a respeito do território nunca foi reconhecido pelo governo chinês. A China também não confirma nenhuma "transação" entre os EUA e o Japão sobre as ilhas Diaoyu conforme o Acordo de São Francisco. A posição chinesa foi sempre clara e imutável.

O Japão afirma que durante o processo de negociações pela normalização das relações diplomáticas sino-japonesas em 1972 e pelo Acordo de Paz e Amizade entre China e Japão em 1978, os dirigentes dos dois países não chegaram ao consenso sobre a disputa das ilhas Diaoyu. O artigo no Diário do Povo aponta que o Japão se comprometeu no terceiro capítulo da Declaração Conjunta Sino-Japonesa a observar as determinações da Proclamação de Potsdam, devolvendo à China as áreas ocupadas, como por exemplo, quatro províncias no nordeste, a ilha de Taiwan, o arquipélago Penghu, entre outras. Essa foi a promessa feita pelo Japão para a China no acordo bilateral. Durante as negociações, os líderes decidiram não se referir à questão das ilhas Diaoyu temporariamente, levando em consideração a situação geral das relações bilaterais e concordaram em resolver a questão no futuro. Isso não pode servir de pretexto para o Japão negar a sua promessa.

Sobre a afirmação japonesa de que a reação chinesa sobre a "compra das ilhas Diaoyu" pelo Japão era exagerada e que o país foi ameaçado por ações violentas dos chineses, o artigo diz que, após o anúncio da "compra das ilhas", a China adotou uma série de medidas razoáveis e necessárias para proteger o território nacional, obtendo o entendimento e o apoio da comunidade internacional. Ao mesmo tempo, a China protege os interesses das entidades estrangeiras no país e a segurança pessoal dos japoneses. Quanto aos casos isolados, os departamentos responsáveis chineses investigaram de maneira séria e trataram conforme as leis. Caso o Japão realmente tema a ameaça, deve suspender imediatamente o seu comportamento errado, diz a publicação.

No final, o texto aponta que a compra pelo governo japonês das ilhas Diaoyu viola completamente os consensos alcançados entre os dois países, nega os frutos da luta antifascista e desafia a ordem internacional depois da Segunda Guerra Mundial. A China exige que o Japão encare a situação grave das relações bilaterais e volte à mesa de negociações para resolver a questão das ilhas Diaoyu.

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