Os chanceleres da União Européia se reuniram ontem (15), em Luxemburgo, e aprovaram a resolução sobre as novas sanções que visam punir a Síria e o Irã.

Trata-se da 19ª série de sanções do bloco impostas à Síria. A UE inclui na lista 28 indivíduos e duas empresas sírias, apontados como responsáveis pela repressão a civis, proibindo a sua entrada em espaço europeu, assim como o congelando dos seus ativos nos países europeus. A resolução exige ainda que os membros do grupo não ofereçam serviços financeiros à Síria, ou participem em atividades de cooperação militar em benefício do regime árabe.

Já a alta representante da UE, encarregada dos assuntos exteriores e da política de segurança, Catherine Ashton, pediu que todos os países interrompam o fornecimento de armas à Síria, para evitar, o seu uso para fins repressivos.

As sanções contra o Irã atingem principalmente a importação e transportação de gás daquele país, bem como a exportação de grafite, alumínio e aço. Quanto ao setor financeiro, as medidas são alargadas ao banco central e bancos comerciais do Irã.

Tradução: Isabel Shi

Revisão: João Pimenta