Uma série de reformas será realizada em um prazo de cinco a dez anos, abrindo um mercado independente do espaço aéreo sob orientação governamental, informou o funcionário da comissão de controle de tráfego aéreo do país, Zhu Shicai.
O funcionário fez o comentário na Cúpula Econômica de Baixa Altitude da China 2012, realizada de 23 a 24 em Shenyang, capital provincial de Liaoning, nordeste do país.
"A nova política sugere que o maior obstáculo à abertura do espaço aéreo de baixa altitude do país foi eliminado", disse.
A China lançou projetos-piloto nas suas regiões nordeste e centro-sul, assim como em sete cidades-piloto, para abrir o espaço aéreo abaixo de mil metros para aviação em geral. As sete cidades-piloto são Tangshan, Xi'an, Qingdao, Hangzhou, Ningbo, Kunming e Chongqing.
Novos regulamentos sobre planejamento e operação do espaço aéreo, bem como solicitações para voos em geral serão publicados esse ano, simplificando o uso do espaço aéreo de baixa altitude, acrescentou.
A maior abertura do espaço aéreo deverá promover a indústria da aviação geral do país, incluindo a compra e uso de aviões privados.
O espaço aéreo de baixa altitude da China é controlado pela força aérea e pela Administração Estatal de Aviação Civil da China (AEAC). Atualmente os voos privados precisam passar por processos complicados que demoram muito tempo, para usar o espaço aéreo de baixa altitude, tornando-se um obstáculo para expansão da demanda por aviões privados.
Em novembro de 2010, o Conselho de Estado, ou gabinete da China e a Comissão Militar Central publicaram conjuntamente uma ordem para abrir partes do espaço aéreo de baixa altitude do país pela primeira vez.
por Xinhua