Wael al-Halki, o ex-ministro da Saúde, substituiu Riyad Hijab, que se refugiou na Jordânia esta semana. A deserção de Hijab é considerada por muitos especialistas como um golpe ao governo recém-reformado.
O ministro dos Assuntos Internos, Mohammad al-Shaar, afirmou que a Síria vai continuar lutando contra o terrorismo até o momento da estabilização nacional. Ele também disse que o país vai observar as propostas apresentadas pelo enviado especial da ONU e Liga Árabe, Kofi Annan.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, atribuiu ontem a responsabilidade pelo fim da violência às forças políticas da própria Síria. Ele considera que o governo deve agir primeiro.
O chanceler iraniano, Ali Akabar Salehi, disse que as propostas de Annan para a paz na Síria ainda não fracassaram. Segundo ele, Teerã espera que o sucessor de Annan como enviado especial da ONU e Liga Árabe na Síria mantenha a mesma independência que este.
Tradução: Paula Chen
Revisão: José Silva