O jornal alemão Sueddeutsche Zeitung e o Canal Um da Televisão Pública da Alemanha produziram e transmitiram um programa, divulgando uma conspiração para destruir em segredo o Tibete, conduzidos por Dalai Lama, chamado de "pacifista sem violência", e a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA). Os veículos de imprensa alemães, como a revista Der Spiegel e o jornal Die Frankfurter Allgemeine Zeitung, fizeram comentários, dizendo que a verdade revelada pelo programa televisivo acaba com a fama de Dalai Lama, chamado "líder religioso" do Tibete e premiado com o Nobel da paz.
O jornal alemão Sueddeutsche Zeitung e o Canal Um da Televisão Pública da Alemanha fizeram investigações sobre o documentário norte-americano intitulado CIA no Tibet e provaram o fato de que a Agência Central de Inteligência norte-americana treinou tibetanos nos EUA na década de cinquenta e sessenta do século passado. Posteriormente, esses tibetanos foram enviados de volta para guerrilhas no Tibete. O programa assinala que Dalai Lama é um símbolo da paz para povos dos diversos países e foi premiado prêmio com o Nobel. Talvez ninguém fizesse ligação entre cadáveres dos soldados chineses mostrados no programa e Dalai Lama, porém, isso é uma parte da história verdadeira.
Os arquivos provam que um enviado secreto de Dalai Lama contatou pela primeira vez com os EUA em 1951, por meio da embaixada e consulado norte-americano na Índia. O programa ainda revelou que milhares de tibetanos receberam treinamento militar e grande quantidade de armas numa fortaleza secreta nos EUA. Posteriormente, eles foram enviados em avião norte-americano de volta ao Tibete para iniciar guerrilhas contra a tropa chinesa. Somente no ano de 1964, a CIA financiou 1,3 milhão de dólares para Dalai Lama. Segundo fontes confiáveis, a partir de então, o próprio Dalai Lama tem recebido anualmente 180 mil dólares.
Além disso, o programa ainda mostrou as visitas de Dalai Lama à Europa. Em todos os eventos, ele sempre declarou a persistência no caminho da paz e contra todas as atividades armadas. Mas ao responder sobre as relações entre ele próprio e a CIA, Dalai Lama alegou que primeiro veio a resistência dos tibetanos e depois o apoio dos norte-americanos. O programa assinala que a história não pode ser inventada e que as relações entre Dalai Lama e CIA são mais intimas do que ele reconheceu e o conhecimento dele sobre o fato é muito maior do que ele admitiu.
O programa finaliza dizendo que depois da derrota norte-americana na guerra do Vietnã em 1974, a posição do país de apoiar publicamente conflitos armados mudou. A partir de então, Dalai Lama começou a divulgar seu caminho neutro. Por isso, a imprensa alemã considera Dalai Lama como um hipócrita e uma peça de xadrez da CIA na época da guerra fria.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Luiz Tasso Neto