O Ministério da Saúde divulgou na terça-feira um regulamento para promover o uso eficiente de sangue doado em meio à crescente pressão sobre reservas de sangue do país.
O regulamento que entrará em vigor em agosto, ajudará a reduzir o desperdício de recursos de sangue e promover a capacidade e acessibilidade de serviços médicos, disse Guo Yanhong, vice-diretor da divisão de administração médica do ministério.
O regulamento proibiu atos como o cálculo por hospitais do rendimento de transfusões de sangue como um indicador de desempenho de trabalho e estipulou multas e outras punições.
Guo também pediu mais doações de sangue pelo público.
Estatísticas oficiais indicam que cerca de 2,99 milhões de pessoas fizeram doações voluntárias e não remuneradas entre janeiro e março na parte continental chinesa, excluindo o Tibet, registrando uma alta anual de 6,6%.
No entanto, as reservas de sangue do país ainda estão sob pressão devido ao rápido aumento da procura por sangue nos serviços médicos.
Em 2011, o número de pacientes externos e internos na China cresceram em 430 milhões e 11,24 milhões, respectivamente, desde 2010.
Estima-se que até 2015, o país necessitará cerca de 60 mil a 70 mil novas doações de sangue por dia para atender a demanda por sangue nos serviços médicos, disse o funcionário.
A Organização Mundial de Saúde recomendou que 100 a 300 de cada 10 mil pessoas no país doem sangue, porém, na parte continental, apenas 90 de cada 10 mil pessoas participaram das doações.
Em Beijing, mais de 4 milhões de pessoas doaram sangue desde a promulgação da lei atual sobre a doação de sangue em 1998, disse nesta terça-feira Liu Jiang, diretor do Centro de Hematologia da Cruz Vermelha de Beijing.
Dois em cada 100 residentes de Beijing doaram sangue, e o centro também registrou mais de 500 doadores estrangeiros em Beijing, segundo Liu.
(por Xinhua)