Em resposta, o porta-voz da chancelaria chinesa, Liu Weimin, reiterou hoje (26) em Beijing que "a Ilha Huangyan sempre fez parte da China. A soberania territorial chinesa da ilha é indiscutível, e a aplicação de arbitragem internacional é irracional. Quaisquer países e organizações que queiram se envolver na questão sobre a soberania territorial e os direitos marítimos devem seguir as regras de procedimento. As ações unilaterais não ajudam a resolver o problema."
Liu Weimin apontou que a China foi o primeiro país a descobrir a Ilha Huangyan e agregou como uma parte do território chinês. As Filipinas não se opuseram antes do ano de 1997 e afirmaram várias vezes que a ilha se localiza fora da sua fronteira. Depois disso, o país declarou que a Ilha Huangyan fica dentro da sua zona econômica exclusiva e pediu o direito de administração e soberania sobre a ilha. Isso é irracional e contra com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
Além da Ilha Huangyan, as Filipinas agiram em outras regiões do Mar do Sul da China, o que agravou a situação. Alguns governantes disseram ontem (25) que o país vai estabelecer escolas na Ilha Zhongye, no Arquipélago de Nansha. Liu Weimin avisou que a soberania que a China detém sobre estas ilhas é indiscutível. A China se opõe firmemente a ações ilegais que violam a soberania do país e deseja que as Filipinas sigam o comunicado sobre os procedimentos no Mar do Sul da China e evitem a influência negativa para a paz e estabilidade da região.
Tradução: Lucas Xu
Revisão: Luiz Tasso Neto