O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou ontem (23) a aplicação de sanções contra entidades e indivíduos sírios e iranianos que ajudem aos governos de seus países na interrupção e vigilância das comunicações via internet, telefones e celulares.
Obama assinou no domingo passado (22) o decreto que define como alvos principais Ali Mamluk, chefe dos serviços de inteligência da Síria, e mais seis entidades, incluindo a Guarda Revolucionária do Irã e o órgão de inteligência sírio.
No mesmo dia, a reunião entre chanceleres da União Europeia decidiu lançar a 14ª rodada de sanções contra a Síria. Com isso, "equipamentos, mercadorias e tecnologias que possam ser utilizados para exercer repressão" foram anexados à lista de produtos proibidos de serem exportados à Síria.
Segundo a comissária da União Europeia para política externa, Catherine Ashton, o bloco decidiu reforçar as sanções porque "a violência continua na Síria, apesar do cessar-fogo".
No mesmo dia, o governo suíço anunciou sanções contra alguns familiares do presidente sírio, Bashar al Assad, e vários altos funcionários do seu governo.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Luiz Tasso Neto