Na ocasião, Park Jeong-ha ainda acrescentou que na cúpula de segurança nuclear que será realizada no final deste mês, o governo sul-coreano vai discutir a questão com Estados Unidos, Japão, China, Rússia e União Europeia (UE).
No mesmo dia, o ministro da defesa do Japão, Naoki Tanaka, disse que, como é provável que o satélite vá passar pelo espaço aéreo ou cair em terra japonesa, o país decidiu estudar a instalação do míssil "Patriot-3" e do navio Aegis. O Japão considera ordenar a utilização do Sistema de defesa contra mísseis balísticos para interceptá-lo conforme a Lei da Força de Autodefesa do país.
No último dia 16, a RPDC confirmou o lançamento o satélite "Kwangmyongsong-3", por meio do foguete portador "Unha-3" entre os dias 12 e 16 de abril, com o objetivo de comemorar o 100° aniversário de Kim II-sung, fundador do país. Logo depois do anúncio da RPDC, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul declarou que a ação viola a resolução número 1874 do Conselho de Segurança da ONU. A Organização das Nações Unidas, a Coreia do Sul, o Japão e os Estados Unidos pedem que a RPDC suspenda o plano.
Tradução: Nina Niu
Revisão: Luiz Tasso Neto