Shi, figura controversa e ostensiva, é deputado da Assembleia Popular Nacional (APN, o principal órgão legislativo chinês).
A proposta de Shi este ano é aumentar a proteção jurídica do Monte Songshan, na Província de Henan, no centro do país, onde o templo está localizado, e proibir a venda e a contratação de templos budistas, além de abrir mais lugares religiosos à população e promover a medicina religiosa.
Alguns dos templos budistas do país foram vendidos a pessoas seculares, que obtêm lucros cobrando entrada dos fiéis, o que feriu os sentimentos dos seguidores budistas, disse Shi ao dar entrevista à Xinhua.
No entanto, Shi não comentou sobre o último fracasso do Shaolin em ser aprovado em uma avaliação realizada por órgão regulador de turismo, devido a sua má administração.
Um comitê nacional sobre a avaliação de lugares turísticos emitiu recentemente uma circular exigindo que o templo ajuste sua "operação caótica" ou terá seu título de "local turístico de AAAAA" cancelado. Segundo o documento, o templo está cheio de vendedores ambulantes e trapaceiros.
Este foi o último escândalo que atingiu o abade, que envolveu o templo em produção de filmes e shows comerciais de kung fu, o que atraiu crítica sobre o excesso de comercialização do templo.
(por Agência Xinhua)