O representante do chanceler chinês, Li Huaxin, visitou a Síria nos dias 6 e 7 , e manteve encontros com o chanceler sírio, Walid al Muallem, o vice-chanceler, Ahmed Arnous, e os líderes das fações antigovernamentais do país.
Durante a visita, Li Huaxin explanou os seis pontos da posição da China para a solução política da questão síria e pediu que o governo sírio e as partes envolvidas deixem de recorrer a atos de violência. Li salientou que a China adota uma posição justa e objetiva e uma atitude responsável na questão síria. O objetivo é a resolução pacífica da crise por via do diálogo político. A China quer manter uma coordenação estreita com todos os envolvidos na questão e desempenhar um papel construtivo nesse assunto junto com a comunidade internacional.
Ao servir como testemunha, ontem (7), na Comissão Militar do Senado, o secretário do Departamento de Defesa Nacional norte-americano, Leon Panetta, afirmou que o governo norte-americano está procurando uma solução diplomática e política para a questão da Síria, o que evitaria uma intervenção militar. Panetta disse que os EUA não descartam a possibilidade de um ato militar na Síria no futuro, defendendo porém que um ato militar unilateral seria "um erro".
No mesmo dia, o representante russo na ONU, Vitary Churkin, revelou que o governo líbio apoiou acampamentos de treino, onde foram treinados soldados das forças antigovernamentais sírias que foram depois enviados para combater o governo do país. Churkin condenou o apoio líbio às forças antigovernamentais, classificando a ação de "inaceitável" e prejudicial à estabilidade do Oriente Médio.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Miguel Torres