Segundo informações da Agência de Notícias da República Islâmica do Irã, ao falar sobre o pedido da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) de inspeção em Parchin, Abbasi salientou que as instalações que foram listadas pela organização de energia atômica do Irã e estão sob a supervisão da AIEA podem ser abertas. Porém, a autorização de entrada dos inspetores na base depende da força militar iraniana.
No mesmo dia, veículos de comunicação internacionais informaram, citando diplomatas ocidentais que, segundo as imagens de satélite captadas pela AIEA, é possível que o Irã esteja fazendo "algumas atividades" na base de Parchin. Exatamente por desse motivo que a entidade emitiu um pedido urgente de inspeção do local.
Além disso, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, recebeu no Pentágono, nessa quarta-feira, seu homólogo israelense, Ehud Barak, para discutir a questão iraniana, assunto que ainda levanta divergências entre os dois lados. Para os EUA, ataques militares contra o Irã não são a melhor opção, pois ainda não há provas que evidenciam a intenção iraniana de desenvolver armas nucleares. Israel, no entanto, tem posicionamento contrário e já discutiu várias vezes em ocasiões públicas sobre a possibilidade de atacar o Irã.
O vice-líder do grupo islâmico Hezbollah, Naim Kassem, alertou hoje para a expansão dos conflitos a toda a região do Oriente Médio, caso o governo israelense lance ataques militares contra as instalações nucleares do Irã. É possível que os EUA também sejam envolvidos na questão.
tradução:Zhao Yan
revisão:Miguel Torres