A China investiu 90 bilhões de yuans (US$ 14,2 bilhões) para apoiar a educação de pobres no ano passado, beneficiando mais de 79 milhões de estudantes, disse nesta quinta-feira um funcionário de educação.
Dos 90 bilhões de yuans, o governo central alocou 73,2 bilhões de yuans (US$ 11,6 bilhões) em subsídios para estudantes, uma alta anual de 5,6%, de acordo com Zhang Guangming, diretor do Centro Nacional da Administração de Assistência a Estudantes da China.
O Subsídio Estatal de 13,1 bilhões de yuans (US$ 2,1 bilhões), por exemplo, foi distribuído para mais de 4,4 milhões de estudantes no ano passado, e outros 3,5 bilhões de yuans (US$ 555,8 milhões) foram entregues como prêmios para os estudantes "excelentes", segundo Zhang.
Os 16,8 bilhões de yuans (US$ 2,7 bilhões) restantes foram financiados por programas estabelecidos por governos locais, escolas, organizações sociais e indivíduos.
Outros 1,17 milhão de estudantes universitários foram cobertos pelo Programa de Empréstimos para Estudantes Subsidiados pelo Governo (GSSLS, na sigla em inglês), segundo o qual o governo paga os juros dos créditos concedidos a estudantes e eles devolvem o saldo em prestações depois da graduação.
Além disso, o Plano de Empréstimos baseado na origem dos estudantes, um projeto com base no GSSLS que facilita os estudantes a obter créditos de instituições financeiras em suas cidades natais, cobriu cerca de 76,5% dos estudantes que solicitaram empréstimos educacionais em todo o país, de acordo com o funcionário.
Mais de 20 mil graduados escolheram trabalhar em regiões no centro e oeste da China graças a políticas financeiras que pretendem convencê-los a trabalhar em comunidades marginais ou de nível de base com condições difíceis.
(Xinhua)