Mais tarde, as delegações permanentes na ONU de Grã-Bretanha, Alemanha e França revelaram no twitter que na reunião será votada a resolução sobre a crise na Síria.
O vice-chanceler russo, Gennady Gatilov, afirmou ontem (3) em Moscou que a Rússia se manifestará contra o projeto, elaborado e revisado, segundo ele, apenas por países ocidentais que não consideraram os interesses russos. De acordo com ele, a Rússia mantém um certo ceticismo sobre a resolução, de maneira que continua discutindo o tema com os países envolvidos.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou hoje (4) que a proposta de resolução entregue pelo Marrocos à ONU "não é aceitável de nenhuma forma para a Rússia". Ele disse esperar que o Conselho de Segurança vete o projeto. Também afirmou ter enviado sugestões de alteração do documento à secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
A violência na Síria se intensificou nos últimos dias. Ontem, um ataque a bomba matou quatro pessoas e feriu duas em Idleb, no norte do país. Protestos contra o governo foram realizados no subúrbio da mesma cidade. Três policiais foram mortos a tiros na província de Homs, região central.
Redação: Paula Chen